“Tenho que voltar atrás nas perguntas que fizeram em junho e eu falei que estávamos em um período difícil, saíram cinco ou seis jogadores, entraram três. Estavam se adaptando, ao ritmo de jogo, do clube, do treinador. Disse que não gosto das mexidas mas às vezes é impossível, as equipes vem do exterior comprar nossos jogadores, Endrick, Luis Guilherme”, disse.
“Foram muitas mexidas, tivemos muitos problemas físicos devido a densidade competitiva. Perdemos Murilo com lesão, depois voltou e ficou de fora de novo. Estêvão se lesionou contra o Botafogo, Piquerez. Muitos fatores justificaram nossa queda de rendimento. No futebol brasileiro não há nenhuma equipes que conseguem estar em máximo rendimento todos anos, nem jogadores”, seguiu.
“É insano, difícil, desgaste emocional muito grande. Consigo ter vida assim. Se calhar, se a Leila quiser, se jogarmos de semana a semana, consigo ficar aqui até 2027 ou 2030. Com a quantidade de jogos que temos há um desgaste muito grande, fazemos muitas viagens, jogos sem tempo de recuperação e se calhar se tivéssemos uma organização que tomasse decisões difíceis, teríamos mais jogadores de qualidade no futebol brasileiro e valorizar ainda mais. E como já falei, meu sonho aqui é ter aqui no Palmeiras, dois jogadores por posição. A concorrência faz bem a todos. Quando não temos concorrência a tendência é relaxarmos inconscientemente, mas o pior de tudo é o calendário insano que não deixa nenhum jogador estar top o ano inteiro, encerrou.
O Palmeiras assumiu a vice-liderança do Brasileirão com 50 pontos, três atrás do líder Botafogo. O Verdão volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Vasco, pela 27ª rodada. A bola rola às 16 horas (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).