Autor do feminicídio e ocultação de cadáver que vitimou Viviane Vitória Tavares, em 2022, no distrito de Santo Antônio do Fontoura, região nordeste de Mato Grosso, foi condenado a mais de 17 anos de reclusão.
Réu de 34 anos foi preso pela Polícia Civil, e indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, impedindo a defesa da vítima do sexo feminino, e pela ocultação de cadáver.
Viviane Vitória Tavares desapareceu em junho de 2022, após ir morar com o marido no distrito de Santo Antônio do Fontoura. O seu corpo foi localizado enterrado com seus pertences nas proximidades da Rodovia MT-430.
No dia 26 de junho, o tio dela procurou a Delegacia de Confresa para registrar o desaparecimento da sobrinha. O comunicante relatou que a vítima enviou uma mensagem pelo celular, dizendo que tinha se separado do marido, e pego uma carona com um caminhoneiro para o Pará.
Desde então, Viviane não entrou mais em contato com a família, o que levantou desconfiança. Ainda na época do desaparecimento, a família chegou a oferecer recompensa de R$ 20 mil, para quem tivesse informações sobre o paradeiro dela.
Durante diligências para apurar a ocorrência, os policiais civis descobriram que no dia do desaparecimento, a vítima tinha se desentendido com o marido. Na época, o investigado foi ouvido e disse que após a briga, deixou a companheira nas proximidades da cidade de Confresa, e que ela teria pego carona com alguém, mas não retornou para a casa.
Em seguida o marido tentou mudar de nome e fugiu para Goiás. Diante dos indícios de autoria, a Delegacia de Confresa representou pela prisão do suspeito, deferida pela Justiça, e cumprida em ação integrada das Polícias Civis de Mato Grosso e Goiás.
Após sua prisão, o suspeito confessou que havia golpeado a mulher na cabeça, usando uma roda de carro. Depois de assassinar Viviane, o marido enterrou o corpo da vítima nas proximidades da Rodovia MT 430.
No dia 29 de junho deste ano, o réu foi julgado pelo júri popular da Comarca de Porto Alegre do Norte, e condenado a 16 anos pelo homicídio qualificado por motivo fútil, por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e em razão de se tratar do sexo feminino. A pena aumentou em mais 1 ano devido ao crime de ocultação do cadáver.
A condenação do criminoso foi possível mediante trabalho investigativo da Polícia Civil de Confresa, que desde a comunicação do desaparecimento da vítima, atuaram de forma comprometida para esclarecimento dos fatos.
Fonte: gazetadigital