Acusados de matar motoristas de aplicativos em Várzea Grande são considerados “serial killers” (assassinos em série) pela polícia e eram amigos. Eles se conheceram no bairro em que moram e tinham passagens policias por delitos de menor grau ofensivo, como porte de drogas e furto.
Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Lucas Ferreira da Silva, 20, era o “líder” do grupo e o mais agressivo deles. O menor E.G.M.L.,16, também tinha forte influência sobre os demais. Já o mais novo L.P.S.,15, teria apenas dirigido o carro após os crimes. Apesar de não ter assassinado efetivamente a vítima, ele irá responder por latrocínio, assim como os demais.
“Cuidado com quem você anda. O jovem de 15 anos diz que só dirigiu o veículo, mas para o crime de latrocínio, ele vai responder da mesma forma que os outros. Não deixe seu filho solto, não deixe fazer amizade com qualquer pessoa”, alerta o delegado.
O policial afirmou que não é preciso pânico nesta situação, mas cautela entre os motoristas que precisam trabalhar para levar o sustento às suas casas. “Não é todos os dias que temos casos assim”, pontua.
“Contribuem trabalhando, tomem cuidado com as chamadas, verifiquem a quantidade de chamadas que o cliente tem. Se ele acabou de instalar o aplicativo, tem duas corridas, às 3h, melhor desconfiar. Esse tipo de caso não é corriqueiro, é uma exceção”, orienta.
Os condutores Rogério Carneiro, Elizeu Rosa Coelho e Nilson Nogueira foram mortos com facas e abandonados em áreas de Várzea Grande. Os corpos de Elizeu e Márcio foram encontrados em um lixão próximo a Capão do Pequi. Na segunda-feira (15). Já o corpo do motorista Nilson foi achado na manhã desta terça-feira (16) na estrada de Bonsucesso.
Fonte: gazetadigital