Mesmo com sua propositura derrotada na Câmara, o político sacudiu o Brasil e antecipou o fim da ditadura
Uma tentativa de redemocratização derrotada na Câmara dos Deputados, mas que ganhou força nas ruas e antecipou o fim do regime militar instalado em 1964.
Assim foi a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado cuiabano Dante de Oliveira (PMDB), que se tornou conhecida como Diretas-Já.
Há muitos registros e relatos sobre o fim do autoritarismo e a influência da iniciativa de Dante para derrubar o regime.
Mas, transcorridos 40 anos daquele movimento, o que aconteceu e como estão os personagens mato-grossenses daquele movimento?
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A emenda de Dante foi votada na noite da quarta-feira, 25 de abril de 1984.
Para sua aprovação, seriam necessários 320 votos, o correspondente a dois terços da Câmara.
Ela, porém, recebeu somente 298 votos – faltaram 22 -, 65 foram contrários, três se abstiveram e 113 se ausentaram do plenário.
Nos meses que antecederam a votação das Diretas-Já, o Brasil foi sacudido pelo grito das ruas.
Multidões se acotovelavam diante dos palanques onde os líderes do movimento pela redemocratização se revezavam na oratória.
Liderado pelo deputado federal e presidente do PMDB, Ulysses Guimarães, as manifestações eram conduzidas por políticos, artistas, esportivas e religiosos.
José Sarney, Tancredo Neves, Lula, Leonel Brizola, Orestes Quércia, Mário Covas, Fafá de Belém, Sócrates, Osmar Santos, Franco Montoro, Chico Buarque de Holanda, Leci Brandão, Bete Mendes e o autor da emenda, Dante, levavam o público ao delírio e a entoar bordões democráticos.
Nas ruas, Mato Grosso participou da mobilização nacional pela redemocratização.
Na Assembleia, o PMDB ocupava 11 cadeiras, enquanto o PDS era maioria com 13, o que mantinha o Legislativo numa linha conservadora, não somente pela situação que era majoritária quanto pelo perfil de oposição moderada.
Por sua linha editorial pelas Diretas Já, o DIÁRIO ganhou o reconhecimento do Senado, que registrou em seus anais o ativismo democrático do jornal.
A Assembleia Legislativa teve discreta participação na luta pela redemocratização.
O perfil moderado da bancada oposicionista, minoritária, não levou para a tribuna os debates sobre as Diretas-Já.
Nenhum integrante da 10ª Legislatura, de 1983 a 1986, permanece na vida pública.
A bancada mato-grossense na Câmara tinha quatro peemedebistas: Dante, Márcio Lacerda, Milton Figueiredo e Gilson de Barros, e todos votaram pela aprovação; o PSD ocupava quatro cadeiras com Bento Porto, Jonas Pinheiro, Ladislau Cristino Cortes e Maçao Tadano.
Bento, Jonas e Cristino Cortes se ausentaram; Tadano votou contra.
A ausência do deputado na votação dificultava sua aprovação.
Milton Figueiredo morreu em 24 de janeiro de 1993; Cristino Cortes, em 17 de junho de 2001; Dante, em 6 de julho de 2006; Gilson de Barros, em 7 de março de 2008; e Bento Porto, em 19 de setembro de 2010.
Jonas Pinheiro (DEM) morreu numa UTI em Cuiabá, em 19 de fevereiro de 2008, por falência múltipla dos órgãos, quando cumpria mandato de senador.
Jonas Pinheiro lutava contra o diabetes.
Sua cadeira foi ocupada pelo suplente e correligionário Gilberto Goellner.
Após a emenda de Dante, Jonas cumpriu dois mandatos de deputado federal e exercia o segundo, no Senado, quando perdeu a luta pela vida.
Dante, após a apresentação de sua emenda, foi prefeito de Cuiabá por dois mandatos, ministro da Reforma e do Desenvolvimento Agrário no Governo de José Sarney e, por duas vezes, governador, tendo sido o primeiro reeleito ao cargo em Mato Grosso.
Márcio Lacerda, após a Emenda das Diretas, foi senador e vice-governador; tem domicílio em Cáceres, mas reside em Cuiabá.
Maçao Tadano aposentou-se no serviço público e transferiu o domicílio para Brasília.
Dos ex-deputados federais da época das Diretas-Já, somente Márcio Lacerda tem um familiar militando politicamente.
José Lacerda, irmão do ex-deputado, é segundo suplente do senador Carlos Fávaro (PSD), do qual é correligionário.
Em 2022, Irajá Lacerda (PSD), filho de José Lacerda, disputou a eleição para deputado federal, mas seu partido não conseguiu legenda para eleger candidato ao cargo.
Marcinho Lacerda, filho de Márcio Lacerda, elegeu-se vereador por Cáceres em 2012, filiado ao PMDB; quatro anos depois, não conseguiu a reeleição.
Em 2020, pelo MDB, Marcinho tentou voltar à Câmara, mas o pedido de registro de sua candidatura foi indeferido.
Thelma de Oliveira, viúva de Dante, em 2006, elegeu-se deputada federal pelo PSDB, e pelo mesmo partido conquistou a Prefeitura de Chapada dos Guimarães em 2016 e foi derrotada na tentativa de reeleição.
Leonardo Oliveira, sobrinho de Dante, lançou-se candidato a vereador por Cuiabá em 2004, pelo PSDB, mas retirou a candidatura.
Quatro anos depois, pelo mesmo partido e cargo, conquistou uma suplência; em 2012, elegeu-se vereador por Cuiabá, pelo PDT.
Quatro anos depois, filiado ao PSB, disputou o cargo de vice-prefeito na chapa do tucano Wilson Santos – o vencedor foi Emanuel Pinheiro (PMDB).
Niuan Ribeiro (PTB), filho de Osvaldo Sobrinho, elegeu-se vice-prefeito de Cuiabá em 2016, na chapa encabeçada por Emanuel Pinheiro (PMDB).
SENADO – Roberto Campos, Benedito Canellas e Gastão Müller eram os três senadores da época das Diretas-Já.
Roberto Campos foi eleito em 1982 pelo PDS; Canellas elegeu-se em 1978, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena); e Gastão era senador biônico eleito pelo Colégio Eleitoral em 1978.
Gastão morreu em 7 de maio de 1996; após as Diretas-Já, Roberto Campos cumpriu dois mandatos de deputado federal pelo Rio de Janeiro, e morreu em 9 de outubro de 2001; e Benedito Canellas faleceu em 1º de janeiro de 2016.
GOVERNO – O governador era Júlio Campos e o vice-governador, Wilmar Peres de Farias.
Após a votação das Diretas-Já, Júlio foi senador e cumpriu dois mandatos de deputado federal – é deputado estadual pelo União Brasil.
Wilmar foi governador, tendo concluído o mandato de Júlio, que se desincompatibilizou para concorrer e vencer a eleição para deputado federal em 1986; em 1990, Wilmar elegeu-se deputado federal e, em 1992, prefeito de Barra do Garças; morreu em 15 de março de 2006.
A viúva de Wilmar, Cândida Farias MDB), é suplente única do senador Jayme Campos (União).
Beto Farias, filho de Cândida e Wilmar, foi prefeito de Barra do Garças, em dois mandatos consecutivos.
PREFEITOS À ÉPOCA – AS eleições em 1982 foram gerais e Mato Grosso elegeu os prefeitos de seus municípios, à exceção de Cuiabá e na faixa de fronteira, que eram indicados pelo governador.
No mesmo pleito, foram eleitos os vereadores.
Quando das Diretas Já, Jayme Campos (União) era prefeito de Várzea Grande.
Em 1990, Jayme elegeu-se governador; em 1996 e 2000, foi prefeito de Várzea Grande; e em 2006 e 2018, senador.
Lucimar Campos, mulher de Jayme, por duas vezes, foi prefeita de Várzea Grande.
Em 1982, Carlos Bezerra (PMDB) elegeu-se prefeito de Rondonópolis; em 1986, conquistou o Governo; em 1992, novamente foi prefeito de Rondonópolis e, dois anos depois, senador; em 2006, 2010, 2014 e 2018 foi deputado federal.
Bezerra preside o MDB desde tempos imemoriais.
Sua mulher, Teté Bezerra, cumpriu dois mandatos de deputada federal e um de deputada estadual, todos pelo MDB.
José Riva era prefeito de Juara quando das Diretas-Já.
Em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010 elegeu-se deputado estadual.
Ao longo de 20 anos, Riva foi campeão de votos ao cargo e mandachuva na Assembleia, revezando-se na Presidência e na Primeira Secretaria.
Em 2014, alcançado pela Lei Ficha Limpa, Riva não concorreu.
Respondendo a várias ações, Riva assumiu a mea culpa sobre parte de um rombo milionário no Legislativo, devolveu R$ 94 milhões e cumpriu uma pena domiciliar de dois anos.
Sua filha Janaína Riva (MDB) o sucedeu na política e, desde 2014, se elege deputada estadual, com votações expressivas; Janaína é nora do senador Wellington Fagundes (PL).
No auge do poder, Riva elegeu seus irmãos Priminho Riva e Paulo Rogério Riva para as prefeituras de Juara e Tabaporã, respectivamente, por dois mandatos cada.
Janete Riva, mulher de Riva, foi candidata a vice-governadora em 1998, na chapa tucana encabeçada pelo então senador Antero Paes de Barros; em 2014, pelo PSD, Janete concorreu ao Governo, sem sucesso.
À época das Diretas-Já, Antônio Porfírio era prefeito de Tangará da Serra, Joemil Araújo, de Rosário Oeste; Dionir Queiroz, de Pontes e Lacerda; e Lincoln Saggin, de Torixoréu, e todos foram eleitos para a Assembleia Legislativa; a mulher de Saggin, Olinda Saggin, foi prefeita de Torixoréu.
Nereu Botelho, que era prefeito de Nossa Senhora do Livramento, elegeu-se prefeito de Várzea Grande.
Cezalpino Mendes Teixeira, o Pitucha, era prefeito de Alto Garças, e seu filho, Júnior Pitucha, foi prefeito daquele município em 2004 e 2012.
Em Poxoréu, Lindberg Ribeiro Nunes Rocha colecionou mandatos de prefeitos.
Após as Diretas-Já, foi prefeito, e sua mulher, Jane Sanchez, administrou o município no quadriênio 2013/16.
Jair Duarte era prefeito de Porto dos Gaúchos, o município mais antigo do Nortão, e sua mulher Carmem Duarte elegeu-se prefeita em 2008.
Kelly Duarte, filha do casal Duarte, foi vereadora pelo município em 2016.
Em Alto Paraguai, Eduardo Gomes da Silva era prefeito quando das Diretas-Já, e elegeu-se prefeito uma vez após o movimento.
Eduardo Gomes disputou várias eleições e permanece em cena, enquanto pré-candidato a prefeito de Alto Paraguai, pelo PP.
PERCIVAL – Em 1984, quando das Diretas-Já, Percival Muniz (PMDB) era vereador por Rondonópolis.
Dois anos depois, elegeu-se deputado federal.
Em 1996, foi vice-prefeito de Rondonópolis; o prefeito Alberto de Carvalho renunciou após a descoberta de um escândalo chamado ‘Semanada’ – de recebimento de propina semanal para assegurar o monopólio do transporte coletivo na cidade, e Percival o substituiu.
Em 2000, elegeu-se prefeito; em 2006 e 2010, deputado estadual; e em 2012, novamente prefeito.
Sua mulher, Ana Carla Muniz, foi suplente de deputada estadual.
Em 2016, Thiago Muniz, primo de Percival em segundo grau, elegeu-se vereador por Rondonópolis.
Percival descende de família política.
Seus tios paternos, Antônio dos Santos Muniz, médico, e Herculano Muniz, engenheiro civil, foram prefeitos de Poxoréu.
Ainda no campo familiar, Percival era genro do ex-prefeito de Rondonópolis e ex-deputado estadual Candinho Borges Leal.
Teté Bezerra, mulher de Carlos Bezerra, é prima de Ana Carla Muniz (EG).
O SOBE E DESCE DO PODER – Em política a renovação é pequena.
Na legislatura em curso na Assembleia, com 24 cadeiras, somente seis são novatos no Parlamento: Juca do Guaraná (MDB), Beto dois a Um e Júlio Campos (ambos do União), Diego Guimarães (Republicanos), Cláudio Ferreira (PL) e Fábio Tardin (PSB).
Sebastião Rezende (União) é deputado estadual e cumpre o sexto mandato consecutivo.
Wellington Fagundes é senador pelo segundo mandato consecutivo, e antes elegeu-se deputado federal em 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010.
Na Câmara Municipal de Água Boa, o vereador Ari Zandoná (União) cumpre o nono mandato consecutivo, sempre pelo mesmo partido.
Na Câmara de Cuiabá, Dilemário Alencar (União) é vereador desde 2012, com passagem por vários partidos; em 2008 e 2004, Dilemário tentou ser vereador, mas amargou suplência.
Em Mato Grosso, o PSol tem pouca densidade eleitoral e somente um nome desponta entre seus filiados: Procurador Mauro, político que, desde 2006, disputa todas as eleições, sempre sem sucesso.
Em 2006, o Procurador Mauro foi candidato ao Governo; em 2008, 2012 e 2016, concorreu para prefeito de Cuiabá; em 2014 e 2022, candidatou-se a deputado federal; e em 2010, 2018 e 2020, tentou ser senador.
Em 2022, a atriz pornô Ester Pessatto, a Ester Tigresa, tentou disputar o cargo de deputada estadual pelo PT, mas a cúpula partidária, liderada por Valdir Barranco, vetou sua candidatura.
Barranco presidia o PT regional, tinha domicílio em Nova Bandeirantes, município vizinho de Alta Floresta, onde Tigresa reside. Barranco era deputado estadual e candidato à reeleição.
O veto soou como uma espécie de blindagem contra o canibalismo eleitoral por parte de Tigresa.
Após as Diretas-Já, somente um sacerdote católico elegeu-se em Mato Grosso.
Em 2000, o padre Antonino Cândido Paixão (PSDB) conquistou a Prefeitura de São José do Povo.
BOLSONARO – Nas eleições de 2016, 2018, 2020 e 2022 em Mato Grosso, policiais ganharam destaque graças a Jair Bolsonaro, que sempre pregou a doutrina de direita com a participação dos militares e dos policiais no poder.
Na Câmara dos Deputados, há três policiais na bancada mato-grossense: José Medeiros (PRF) e os coronéis da PM Fernanda Rúbia e Assis.
Medeiros chegou ao poder em 2014 filiado ao PPS e enquanto suplente do senador Pedro Taques (PDT).
Taques deixou o Senado para ser governador e Medeiros assumiu seu lugar.
Apoiado por Bolsonaro, elegeu-se deputado em 2018 e 2022.
Na Assembleia, o ex-vereador por Cuiabá, Elizeu Nascimento cumpre o segundo mandato consecutivo.
Em Barra do Garças, o prefeito é o delegado Adilson Gonçalves.
Dentre outros, são vereadores: Luciano Silva (PC), em Alta Floresta; Subtenente Sancler Santarém (PM), em Canarana; Cabo Odenílio (PM), em Feliz Natal; Policial Josiel (PC), em Feliz Natal; Sargento Galibert (PM), em Várzea Grande; Sargento Joelson e Sargento Vidal (ambos PM); em Cuiabá; Investigador Gerson (PC) e Subtenente Guinâncio (EB), em Rondonópolis; Sargento Divino (PM), em Nova Guarita; Anderson Policial(PC) e Sargento Leandro (PM), ambos em Araguaiana; Tenente Francisnei (PM), em Dom Aquino; e Wlad Mesquita (PC), em Lucas do Rio Verde.
Bolsonarista, a juíza de direito aposentada Selma Rosane Arruda elegeu-se senadora em 2018, mas foi cassada por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos – o famoso Caixa 2 – e, juntamente com ela, foram cassados os suplentes Beto Possamai e Clerie Fabiana.
A cassação da chapa de Selma levou à realização de eleição suplementar, em 2020, para uma cadeira no Senado.
Carlos Fávaro foi o vencedor e antes cumpria mandato biônico, por determinação do STF, por ser o terceiro candidato mais votado ao cargo em 2018.
Naquele pleito houve a renovação de dois terços dos senadores – Selma recebeu a maior votação, 768.542; Jayme, 490.699; e Fávaro, 434.972.
Em 2018, quando disputou a eleição para deputado federal, Nelson Barbudo era estranho para Mato Grosso, e somente em seu município, Alto Taquari, era bem conhecido – foi vereador por aquela cidade.
Ao longo da campanha pela internet, adotado um discurso radical de direita, Nelson Barbudo virou coqueluche entre os bolsonaristas.
Com 126.249 votos, foi campeão ao cargo naquele pleito, mas, ao tentar a reeleição, amargou uma suplência com 53.285 votos.
Em 2022, a jornalista paulista Amália Barros era recém-chegada ao Chapadão do Parecis.
Contemplada com uma lei que leva seu nome e que define a situação previdenciária dos portadores de visão monocular, Amália foi apadrinhada pelo casal Michelle e Jair Bolsonaro, o que resultou em sua eleição para deputada federal.
OS GOVERNADORES PÓS-DIRETAS – Em 1986, Carlos Bezerra elegeu-se ao cargo com o médico Edison de Freitas em sua chapa.
Em 1990, Bezerra disputou o Senado e perdeu. Seu partido, o PMDB, não elegeu nenhum congressista por Mato Grosso.
Edison de Freitas o substituiu, ma,s faltando 34 dias para o término do Governo, renunciou em razão do tratamento médico a que era submetido por conta de um acidente aéreo sofrido em Chapada dos Guimarães.
O presidente da Assembleia, Moisés Feltrin, assumiu o Governo constitucionalmente e passou a faixa governamental a Jayme Campos.
Jayme Campos governou por quatro anos. Foi substituído por Dante de Oliveira, em 1995.
Dante reelegeu-se, mas antes do segundo mandato deixou o cargo ao vice Rogério Salles.
Em 2002, Dante disputou o Senado, mas não se elegeu – os vitoriosos foram Jonas Pinheiro, reeleito, e Serys Slhessarenko.
Blairo Maggi venceu a disputa ao Governo em 2002 e repetiu o feito em 2006.
Em março de 2010, Blairo transmitiu o governo ao vice Silval Barbosa, que naquele ano foi eleito governador.
Até então, Blairo é o único ex-governador que se elegeu senador imediatamente após deixar o Governo.
No Governo de Michel Temer, Blairo Maggi foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Com sua licença no Senado, sua cadeira foi ocupada pelo primeiro suplente Cidinho dos Santos, e por um curto período, pelo segundo suplente Rodrigues Palma, que em 1984 votou favorável às Diretas-Já.
Em 2010, Pedro Taques abriu mão do cargo de procurador da República e disputou o Senado.
Vitorioso, Taques entrou em cena pelo Palácio Paiaguás e o conquistou em 2014.
Em 2018, Taques tentou a reeleição, sem sucesso.
O vencedor foi o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que, em 2022, foi reeleito.
Em ambas as vitórias para governador, o vice de Mauro Mendes foi Otaviano Pivetta, que antes foi prefeito de Lucas do Rio Verde, em três mandatos e deputado estadual.
Fonte: diariodecuiaba.com.br