Em votação na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira (10), foi aprovado, com 277 votos, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) pela manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (RJ), apontado como mandante da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. De Mato Grosso, 5 deputados votaram pela soltura do deputado, enquanto 3 votaram pela prisão.
Leia também – Deputados aprovam retorno do seguro DPVAT; 2 de MT foram a favor
Brazão foi preso no último dia 24 de março pela Polícia Federal por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o assassinato de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense. A prisão foi referendada pela 1ª Turma do STF.
O deputado é acusado de ser um dos mandantes do crime, ao lado de seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
O Plenário da Câmara votou o parecer da CCJ, de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomendou a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa. Foram 277 votos sim e 129 não, além de 28 abstenções.
De Mato Grosso, todos os 8 deputados federais participaram da votação. Votaram contra o parecer, ou seja, para que Brazão fosse solto: Abilio Brunini (PL), Amália Barros (PL), Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL) e José Medeiros (PL). Votaram pela manutenção da prisão: Emanuelzinho (MDB), Gisela Simona (União) e Juarez Costa (MDB).
Fonte: gazetadigital.com.br