Em 2023, o Estado alcançou 24,35 óbitos por 100 mil habitantes, acima da média nacional, segundo estudo
Em 2023, Mato Grosso apresentou a segunda maior taxa de mortes no trânsito ou em decorrência dele, com 24,35 casos a cada grupo de 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional.
Ao longo de todo o ano passado, 891 pessoas perderam a vida nas estradas que cortam os 142 municípios mato-grossenses, o que corresponde a um aumento de 27,65%, comparado a 2022, quando a violência no trânsito fez 698 vítimas fatais no Estado.
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Os dados são do novo “Mapa da Segurança Pública 2024”, divulgado na sexta-feira (22) e produzido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir das informações enviadas pelos estados brasileiros e pelo Distrito Federal, por meio de uma nova ferramenta tecnológica intitulada o “Validador de Dados Estatísticos” (Sinesp-VDE).
O ano-base dos números é 2023.
Segundo o levantamento, Tocantins teve a maior taxa de mortes no trânsito, com 32,15 casos a cada grupo de 100 mil habitantes, seguido de Mato Grosso (24,35/100 mil) e do Espírito Santo (20,27/100 mil).
No polo oposto, Amazonas (4,49/100 mil), Santa Catarina (5,62/100 mil) e Roraima (6,13/100 mil) apresentaram as menores taxas.
Ainda no Estado, observa-se que as vítimas da violência no trânsito são predominantemente do sexo masculino.
Do total de casos, 728 foram homens e 163 mulheres.
Em todo país, foram 23.732 vítimas registradas em 2023, o que representou uma queda de 2,32% comparação com as 24.295 em 2022.
Essa quantidade indica que, em média, 65,02 pessoas morreram diariamente em acidentes de trânsito ou em decorrência dele em nível nacional.
A taxa de óbitos também diminuiu para 11,69 casos por 100 mil habitantes, em comparação com os 11,96 registrados em 2022.
Entre outros, o mapa traz dados sobre homicídios dolosos, tentativa de homicídios, suicídios, feminicídios, lesão corporal seguida de morte, latrocínio, roubos e furtos de veículos, apreensão de drogas, morte de agente do estado e suicídio.
Segundo o MJSP, o estudo representa um marco importante, pois inaugura a divulgação de informações oficiais com recorte anual sobre os dados nacionais na área de segurança pública, com número de indicadores ampliados e a coleta informatizada.
Fonte: diariodecuiaba.com.br