Dengue: 10 estados e DF têm mais casos este ano do que em todo 2023
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A lista inclui unidades federativas das regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Brasil registrou 2 milhões de casos de dengue
Em um 2024 com volume histórico de registros, 10 estados e o Distrito Federal somaram mais casos de dengue do que em todo o ano passado. A informação foi levantada pelo Metrópoles com base em dados do Ministério da Saúde.
A lista inclui unidades federativas das regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Confira a lista completa e a quantidade de casos computados nos anos de 2023 e 2024.
O Painel de Monitoramento das Arboviroses, elaborado pelo Ministério da Saúde, indica também que o coeficiente de incidência da doença no país é de 990,3 casos prováveis para cada 100 mil habitantes.
A unidade da Federação com maior taxa de incidência é o Distrito Federal, que contabilizou mais de 161 mil casos somente neste ano, com incidência de 5.725,8 infecções a cada 100 mil habitantes
Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles — ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte J
Volume anormal
De acordo com o Ministério da Saúde, a disseminação da doença no início de 2024 tem apresentado comportamento anormal em relação ao que foi observado em mais de 40 anos.
A pasta diz que o alto volume de diagnósticos tem relação com as mudanças climáticas, que facilitam a proliferação do mosquito vetor. Outro fator está na circulação dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo.
No DF, por exemplo, onde havia predominância do sorotipo 1, passou a prevalecer o sorotipo 2. Especialistas ainda apontam que a desmobilização da infraestrutura de vigilância e a resposta lenta dos governos contribuíram para o agravamento da situação.
Dengue em alta
A dengue é um doença infecciosa febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde estima que cerca de 75% dos focos do vetor da dengue estejam nos domicílios.
Confira algumas instruções da pasta para diminuir a proliferação:
mantenha a caixa-d’água bem fechada;
receba bem os agentes da saúde e os de endemias;
amarre bem os sacos de lixo;
coloque areia nos vasos de planta;
guarde pneus em locais cobertos;
limpe bem as calhas de casa; e
não acumule sucata e entulho.
O Ministério da Saúde também tem realizado a distribuição das vacinas contra a dengue para municípios selecionados, direcionadas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O esquema de imunização será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
As doses foram enviadas para as seguintes unidades federativas: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Acre, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Norte e Amazonas.
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