Nem recebeu o atestado de batismo, e o União Brasil (a fusão do DEM com o PSL) já experimenta um racha que pode abalar as suas estruturas, faltando menos de oito meses para as eleições de outubro.
O (ainda) líder do Governo na Assembleia, Dilmar Dal’Bosco, sinalizou que pode deixar o novo partido, que busca se fortalecer para sustentar o projeto de reeleição do governador Mauro Mendes.
O problema tem nome: ciúmes.
Dal’Bosco se acha desrespeitado, a partir do momento em que secretários de Estado fazem pré-campanha nas bases eleitorais que seriam propriedades de parlamentares estaduais.
Em meio à ciumeira do líder governista, o senador Jayme Campos e seu irmão, o ex-governador Júlio Campos, já ameaçaram romper com MM.
Os irmãos JC, hoje, expõem uma afinidade com Emanuel Pinheiro (MDB), dando a impressão de que são amigos de infância.
Se houver uma debandada no UB, o governador vai ficar apenas com o seu grupo político mais próximo, formado pelo afilhado Fábio Garcia e por secretários como Mauro Carvalho (Casa Civil), Gilberto Figueiredo (Saúde) e Alberto Machado (Cultura) para levar adiante o projeto de reeleição.
Em tempo: Dilmar Dal’Bosco coleciona uma série de processos na Justiça. O mais recente diz respeito à acusação de integrar um esquema de fraudes em licitações no setor de transporte intermunicipal.
Ainda assim, é um dos homens de confiança do Governo.
Fonte: diariodecuiaba.com