TJ decreta prisão e quebra sigilo de investigados por morte de assessor

TJ decreta prisão e quebra sigilo de investigados por morte de assessor
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Tribunal de Justiça decretou a prisão preventiva do influenciador digital Ezequiel Padilha de Souza Ferreira por envolvimento na execução do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73, na madrugada do último domingo (28), em um matagal às margens da Transpantaneira, em Poconé (104 km ao sul de Cuiabá). Além dele, o TJ também converteu a prisão em flagrante de Weverton César de Brito, 19, em preventiva.

A decisão proferida pela juíza Kátia Rodrigues Oliveira é com base nas investigações minuciosas que apontam que ele foi o responsável pelos 3 disparos e por arquitetar toda a dinâmica do crime. Ezequiel tem várias passagens criminosas.

“Valido ressaltar que o representeado possui vários registros criminais, bem como é reincidente, demonstrando a insistência na prática delitiva”, diz trecho da decisão.

Ao todo, 6 pessoas foram identificadas pela participação no crime. Entre 4 menores foram detidos e um preso, identificado como, Weverton César de Brito, de 19 anos, conhecido como ‘Bazuca’. Ele teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva.

“O autuado como dito, em apenas 19 (dezenove) anos de idade, já possui vários registros criminais e condenação criminal, tanto como menor de idade como agora, vê-se novamente envolvido em empreitada criminosa” disse a juíza sobre Bazuca, que teria ameaçado de morte os menores ouvidos na delegacia, na frente das autoridades.

Além de decretar a prisão preventiva de Ezequiel e Bazuca, Kátia Rodrigues deferiu o pedido da Polícia Civil e determinou a quebra do sigilo telefônico dos investigados.

O crime 

Assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73, foi encontrado morto na madrugada de domingo (28), na Transpantaneira, em Poconé (104 km ao sul de Cuiabá), com várias perfurações de tiros na cabeça e no tórax.

Reportagem apurou que Sérgio saiu de casa no começo da manhã de sábado (27) em um Fiat Fastback, prata, para ir até Poconé e avisou a família que voltaria de tarde. Porém, o caso tomou outro rumo.

Sérgio parou de atender as ligações e, logo em seguida, o celular já ficou fora da área. Família achou tudo muito estranho, já que ele sempre estava online no WhatsApp e atendia os telefonemas.

Já as mensagens de texto estavam sendo respondidas de uma forma diferente. Em determinado momento, ele avisou que só voltaria na terça-feira.

Acontece que Sérgio era servidor da Assembleia Legislativa, assessor do deputado Valmir Moretto e nunca faltava o serviço. Em nota, o deputado lamentou a morte do amigo. “Sua partida deixa um vazio imenso em minha vida e na política, onde ele desempenhou um papel crucial como assessor e confidente”, diz trecho.

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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