OPERAÇÃO ATIVO OCULTO: Juiz libera esposa de Sandro Louco a levar filhos à escola, mas nega cultos religiosos

OPERAÇÃO ATIVO OCULTO: Juiz libera esposa de Sandro Louco a levar filhos à escola, mas nega cultos religiosos
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O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido de Thaisa Rabelo, esposa do líder do Comando Vermelho Sandro Louco, para frequentar cultos religiosos. Por outro lado, ele liberou a mulher a levar e buscar os filhos na escola. A criminosa está em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno.

Além dela, outros presos por integrar a organização criminosa Comando Vermelho tiveram pedidos de revogação de prisão domiciliar negados pelo magistrado.

“Por essas considerações, indefiro os requerimentos de revogação formulados pelas defesas dos acusados Everton Danilo Jesus Batista, Thaisa Sousa Rabelo E Juliana Sousa Amorim, e, por conseguinte, mantenho suas respectivas prisões”, diz a decisão.

A esposa de Sandro Louco poderá levar e buscar os filhos na escola, desde que forneça os endereços das unidades a fim de monitoramento eletrônico. Sobre os pedidos para assistir cultos dos dias de segunda, quarta e sexta-feira, das 18:30h às 22:30h, o magistrado argumentou que ela não precisa ir até o templo.

“Por outro lado, quanto ao pedido de autorização para frequentar cultos religiosos, não há como deferi-lo, porquanto existirem outros meios de participação em reuniões religiosas, como por meio virtual. Ademais, não se pode esquecer, conforme já consignado na presente decisão, a prisão domiciliar é uma modalidade da prisão preventiva, e, portanto, deve observar os mesmos regramentos, com as devidas adaptações para segregação dentro da residência”, alegou.

Thaisa está em prisão domiciliar desde agosto do ano passado, após ficar presa por 5 meses. Ela foi detida na Operação Ativo Oculto por lavagem de dinheiro e participação na organização criminosa.

Há audiências marcadas para os dias 13, 14 e 15 de março de 2024 a fim de ouvir testemunhas e réus.

A Operação Ativo Oculto visou a apuração de delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade de uma organização criminosa. Ao todo foram mobilizados mais de 600 policiais civis e militares.

Fonte: gazetadigital


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