Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na última sexta-feira (19), o deputado estadual Wilson Santos (PSD) cobrou uma solução definitiva para os problemas da MT-251, região do Portão do Inferno em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), até a próxima reunião, que deve ocorrer após o carnaval. Até o momento, o que se sabe é que o trecho ficará aberto ininterruptamente entre 9 e 14 de fevereiro, mas pode ser fechado se chover na região.
Durante a reunião, algumas ideias foram apresentadas, dentre elas a construção de nova rodovia, asfaltamento da estrada que passa pela Água Fria, abertura de túnel pelos rochedos do paredão e até a demolição do pontilhão que ameaça cair.
Contudo, nenhuma definição foi apontada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) até o momento. Apenas a instalação de telas de proteção continua em execução no local. Mas segundo especialistas ouvidos no debate, isso pode ser apenas uma medida paliativa, que não garante segurança total.
Nesta segunda-feira (22), Wilson Santos cobrou novamente mais celeridade e disse que espera da Sinfra uma definição do que será feito antes da realização da próxima audiência.
Leia também – Lei proíbe uso de jalecos fora de local de trabalho em Cuiabá
“Que a gente possa em mais uma, duas semanas, no máximo, saber qual será a obra definitiva. Se é túnel, se é uma estrada, se é um viaduto. Depois do Carnaval vamos fazer uma audiência na Chapada dos Guimarães para estar permanentemente atualizando as informações”, afirmou Wilson à imprensa.
O deputado lembrou que a mudança de horário no fechamento da rodovia para a colocação das telas de proteção ajudou a melhorar os ânimos dos usuários. Até a audiência, o fechamento era das 8h às 14h. Agora, das 9h às 11h, facilitando o tráfego. Porém, só podem trafegar veículos leves, de até 3,5 toneladas, sem reboque ou semi reboque. Isso tem atrapalhado o abastecimento da cidade.
Vans de passageiros e ônibus coletivos também não podem passar, o que tem impedido estudantes universitários de chegarem à Cuiabá. O trajeto via Campo Verde, apontado como alternativa pela Sinfra, aumenta a viagem em mais de 200 km e inviabiliza financeiramente quem depende do transporte público.
Fonte: gazetadigital.com.br