A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, recusou o pedido de prisão domiciliar para a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, acusada de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
De acordo com o despacho, Maria teve sua prisão temporária decretada por supostamente ordenar a morte do jurista. A defesa argumenta que a prisão temporária não é mais necessária, pois Maria já prestou depoimento e entregou armas à Polícia Civil.
Além disso, ressalta que a cliente teve seu passaporte e celular confiscados, e destaca sua responsabilidade como mãe de uma criança de quatro anos, além dos cuidados com os pais.
No entanto, a ministra justificou a recusa da liminar, citando que não é possível conceder o benefício de prisão domiciliar quando o crime envolve violência ou grave ameaça, situação que é legalmente proibida. Diante desses fundamentos, a solicitação foi indeferida pela ministra do STJ.
Maria Angélica foi presa em Patos de Minas na quarta-feira (19), acusada de ser a mandante do assassinato de Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro com pelo menos 10 tiros, na frente de seu escritório de advocacia no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
O executor, Antônio Gomes da Silva, também foi preso por ordem de João Bosco, com a juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva, de Minas Gerais, autorizando seu recambiamento para Cuiabá.