MT: PROJETO MODIFICADO: VLT proposto por Emanuel tem custo previsto de R$ 5 bilhões

MT:  PROJETO MODIFICADO:   VLT proposto por Emanuel tem custo previsto de R$ 5 bilhões
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Projeto foi submetido ao Governo Federal e a garantia é de que está pré-selecionado para ser uma das obras do novo PAC

Defendida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) tem custo previsto da ordem de R$ 4,9 bilhões.

O projeto do “VLT Cuiabano” foi remodelado, submetido ao Governo Federal e a garantia é de que está pré-selecionado para ser uma das obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Pela nova proposta, a Capital terá duas linhas do modal, com 23 quilômetros de trilhos.

O próximo passo agora, conforme Emanuel Pinheiro, é dar andamento aos trâmites para licitar a obra do modal, que contará com novos trechos ou ampliação do projeto original.

O VLT estava previsto para ser entregue ainda na Copa de 2014 e recebeu mais de R$ 1 bilhão de investimentos.

Contudo, o modal foi substituído pelo Governo de Mato Grosso pelo sistema de ônibus de trânsito rápido, o chamado BRT.

A construção do BRT, inclusive, está em andamento na cidade vizinha de Várzea Grande e com a promessa de iniciar ainda neste mês em Cuiabá.

Emanuel, no entanto, sempre defendeu a conclusão do VLT.

Na segunda-feira (8), a expectativa de tirar o modal do papel reacendeu com a declaração do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, enfatizando apoio a implantação do modal na cidade.

Em vídeo divulgado pela Prefeitura, Padilha diz que o Governo Federal vai investir forte na mobilidade urbana da Capital.

“(…) A população de Cuiabá já sabe dessa parceria do presidente Lula como nosso prefeito, que vai conseguir fazer cada vez mais coisas para Cuiabá, levando recursos para habitação, saúde, educação e vamos investir forte na mobilidade urbana na cidade com o VLT”, diz o ministro, ao lado do prefeito que participou, em Brasília, do ato pró-democracia organizado pela Presidência da República.

Na gravação, Padilha segue frisando que o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB), o Emazuelzinho, que é o vice-líder do governo na Câmara do Deputados, também levou a proposta e o ministro das Cidades, Jader Filho, “está cada vez mais compreendendo essa ideia”.

“Então pode contar conosco, pode contar conosco através do presidente Lula para melhorar a mobilidade urbana de Cuiabá”, afiançou.

Ao revelar que a nova proposta está estimada em R$ 4.968 bilhões, Emanuel Pinheiro informou ainda que contará com novos trechos que ampliarão o projeto inicial.

“O projeto do VLT Cuiabano, com seus complementos, foi pré-qualificado, foi pré-selecionado, ou seja, o sistema abriu e aceitou a nossa proposta”, garantiu.

Com essa aprovação, segundo ele, será possível construir o novo modal, promover não só o desenvolvimento econômico, urbano e social, mas vai garantir dignidade para os usuários do transporte coletivo.

“Vamos virar a página do transporte coletivo, colocando Cuiabá na linha de frente das grandes cidades do Brasil e do mundo que adotaram o moderno sistema do VLT”, disse.

Ainda nesta semana, o prefeito manteve agendas para tratar sobre a implantação do VLT na Capital.

PROJETO – Reestruturado, o novo projeto do VLT pelas principais vias de Cuiabá prevê a construção de duas linhas com 23.125 metros, sendo elas, Porto-CPA e Centro- Distrito Industrial, além de três terminais de integração, uma estação de conexão e 32 estações de transbordo de passageiros.

A principal novidade do projeto é que, com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

As duas linhas propostas já têm obras executadas, mas haverá a necessidade reparos e ampliação de alguns pontos.

O município aponta ainda que o projeto original de implantação do VLT já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Já dos quase R$ 5 bilhões a serem investidos, são estimados R$ 150 milhões por km construído, incluindo, as estações (17,775km). Neste caso, o custo total é de R$3,4 bi.

Para a construção do Centro de Controle de Operações (CCO), das oficinas e manutenção do sistema, o montante previsto é de R$ 500 milhões e, para a aquisição de material rodante e equipamentos, em torno de R$ 1 bilhão.

Fonte:     diariodecuiaba.com.br


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