O secretário-adjunto da Saúde de Cuiabá, Oscarlino Alves, admitiu “sonhar” com o comando da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. A pasta estava sob intervenção do governo do Estado até o fim do ano passado.
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Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), nesta quinta-feira (4), o sindicalista minimizou as operações que atingiram a administração municipal e disse ter “suas próprias condições”, caso seja convidado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Ainda não tive esse diálogo com o prefeito, a prioridade, ele me convidou para fazer essa transição e posteriormente para ocupar uma cadeira de adjunto. [Mas ser secretário] é o sonho de qualquer servidor. Eu sou funcionário público de carreira do Estado e estou emprestado para a prefeitura. Tenho minhas condições pessoais e profissionais para assumir essa responsabilidade”, disse.
Oscarlino foi nomeado pelo chefe do Alencastro para o cargo de secretário-adjunto da Atenção Especializada e Vigilância da Saúde da Capital nesta quarta (3). Contudo, é o principal cotado para assumir o comando da pasta, que já teve secretários presos e afastados em diversas operações policiais por suspeita de corrupção.
Durante a entrevista, o servidor foi questionado se pasta estaria livre de novas investigação, caso ele seja nomeado secretário de Saúde. Em resposta, afirmou que a Prefeitura de Cuiabá provou um “remédio amargo” e precisa estar “blindada” de interferências externas.
“Infelizmente, para o nosso descontentamento e do prefeito, essa pasta foi confiada a diversos profissionais e até médicos. A lição foi dura e o prefeito disponibilizou profissionais técnicos para estarem lá. A Saúde tem que ser blindada, sem interferências externas”, finalizou.
Fonte: gazetadigital.com.br