“A melhora das perspectivas ocorre principalmente nas famílias de menor poder aquisitivo, que voltam a enxergar a possibilidade de melhora no mercado de trabalho e continuidade de queda da inflação em 2024”, explica Geórgia
Expectativas x situação atual
Em dezembro, o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, alcançando 103,3 pontos após três quedas consecutivas, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo terceiro mês consecutivo, agora mais intensamente, em 1,7 ponto, para 80,4 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras foi o que apresentou a maior contribuição para o aumento da confiança no mês, ao avançar 6,9 pontos, para 100,6 pontos – isso após acumular 13,9 pontos de queda nos últimos três meses.
A melhora também foi observada no indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia, que subiu 2,0 pontos, para 112,9 pontos.
Apenas o ímpeto de compras de bens duráveis apresentou resultado negativo no mês ao recuar 1,6 ponto, para 96,1 pontos.
Em relação aos indicadores que avaliam a situação atual, o que mede a satisfação sobre a situação econômica subiu 0,6 ponto, para 91,2 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 4,0 pontos, para 69,9 pontos, o menor nível desde julho deste ano (67,0 pontos).
Entre as faixas de renda, os consumidores de menor poder aquisitivo (com renda até R$ 2.100,00) foram os que apresentaram maior resultado positivo esse mês, recuperando 55% das perdas dos últimos dois meses influenciados principalmente pelas perspectivas em relação ao futuro.
Na contramão, os consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 tiveram queda na confiança de 2,3 pontos.
Fonte: infomoney.com.br