Na ação da Polícia Civil de Minas Gerais, desta quarta-feira (20), que prendeu Maria Angélica Caixeta Gontijo, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri em Cuiabá, foram apreendidas mais de 60 munições de arma de fogo, duas pistolas e um carregador. A suspeita foi encontrada com uma das armas na cintura, enquanto estava com a filha de 4 anos, além de 47 munições.
Maria ainda não prestou depoimento. Justiça de Patos de Minas designou audiência de custódia para às 15h30 desta quinta-feira (21).
No auto de apreensão da Polícia Civil de Minas Gerais consta que, no total, foram apreendidos 61 cartuchos intactos de calibre 9 mm, um carregador/municiador de arma de fogo e duas pistolas 9 mm da marca Taurus, uma delas no nome de Maria Angélica.
No boletim de ocorrências é relatado que a Polícia Civil de Minas Gerais cumpria diligências em busca de Maria Angélica, que possivelmente estaria portando arma de fogo, assim como seu marido. Os policiais foram a diversos endereços, mas não encontraram ela, apurando apenas que a mulher estaria dirigindo um Ford Montana de cor branca.
A polícia foi informada depois que o marido da suspeita foi à delegacia para se informar do motivo de estar sendo procurado. Os investigadores então retornaram à base e no caminho avistaram a Montana branca em um posto de combustível.
Eles encontraram Maria Angélica no veículo, com sua filha de 4 anos. A mulher estava com uma pistola na cintura, além de 47 munições e um carregador extra. A suspeita foi informada sobre o mandado de prisão contra ela e depois foi encaminhada à delegacia. O marido dela já estava lá e com ele foram apreendidas 14 munições e uma pistola em seu nome. Ele ficou responsável pela menina de 4 anos.
O delegado Marcel Gomes de Oliveira, da DHPP, encaminhou ofício solicitando encaminhamento das armas para Cuiabá, que segundo ele são “de fundamental importância para a investigação”, já que são do mesmo calibre da arma utilizada no crime.
Fonte: www.gazetadigital.com.br