Oito dos nove grupos pesquisados registraram alta em novembro; entenda
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (28) que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve como uma antecipação dos índices inflacionários, registrou um aumento de 0,33% em novembro. Esse resultado representa um acréscimo em relação ao mês anterior, no qual o índice apresentou elevação de 0,21%.
No acumulado do ano, o IPCA-15 apresentou uma elevação de 4,30%. Considerando o período de 12 meses, o índice registrou uma diminuição, alcançando 4,84%, em comparação aos 5,05% registrados nos 12 meses anteriores.
No mês de novembro de 2022, o índice atingiu a taxa de 0,53%. Vale ressaltar que a expectativa dos analistas de mercado, conforme apontado em pesquisa da Reuters, era de um aumento de 0,30%.
Em novembro, o panorama inflacionário revelou elevações em oito dos nove grupos analisados, sendo que o principal impulso foi observado no segmento de Alimentação e Bebidas. Destaques adicionais entre os setores em alta incluem Despesas Pessoais e Transportes.
No grupo Alimentação e Bebidas, merece destaque o aumento significativo de 1,06% em alimentação no domicílio, revertendo uma sequência de cinco quedas consecutivas. Esse resultado foi influenciado pelas substanciais altas nos preços da cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%).
Conforme o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (27), os economistas revisaram para baixo a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 4,55% para 4,53%, ao final de 2023. Para o ano de 2024, a projeção permaneceu estável em 3,91%. Já sobre a taxa básica de juros, a Selic, os economistas mantiveram a expectativa de encerramento de 2023 em 11,75%. Da mesma forma, o mercado não alterou a projeção para 2024, permanecendo em 9,25%.
Fonte: economia.ig.com.br