O exame de necropsia realizado no corpo da empresária Elaine Stelatto contradiz o depoimento de testemunhas, que alegaram acidente para justificar morte da mulher. A vítima se afogou no lago do Manso, região de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), no dia 19 de outubro.
Segundo informações apuradas pelo GD, na semana passada foi realizada uma reconstituição no local, onde um bombeiro representou Elaine no momento do possível afogamento e constatou que as informações não condizem com o relatado pelas pessoas que estavam no local no dia da morte. O exame de necropsia também vai contra o relatado pelos presentes.
No dia do ocorrido, o homem que estava com a empresária relatou que eles passaram a tarde juntos no lago passeando de barco. No decorrer das horas, o motor da embarcação em que estavam apresentou problema e um mecânico foi ao local para guinchar o veículo até a margem.
Elaine, então, teria decidido ficar na água, com o barco em movimento. Ela estava amarrada e teria se afogado com as ondas.
O delegado de Chapada dos Guimarães, Marlon Luz, informou que a reconstituição foi essencial para esclarecer dúvidas, porém as investigações continuam até que os fatos sejam esclarecidos e constatado se houve uma morte acidental ou um possível homicídio.
“Embora a perícia técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, disse o delegado.
O caso
Empresária Elaine Stelatto, 45, morreu afogada no dia 19 de outubro, em uma tarde de quinta-feira, no lago do Manso, região de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá).
A ocorrência foi registrada por volta das 15h, e a vítima já estava sem vida quando a polícia chegou.
Fonte: www.gazetadigital.com.br