O deputado estadual Júlio Campos (União), em entrevista na imprensa, questionado sobre a possibilidade de aliança do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), com o empresário Flávio Frical, para a eleição de 2024, na provável disputa da reeleição de Baracat, disse que o eleitorado pode não entender e ocorrer uma “zebra”.
“Não é que não há a mínima possibilidade de aliança, é que eu acho que o eleitorado não vai entender, vai dar uma zebra. Há três anos o Flávio Frical fez uma campanha contra Kalil Baracat, numa eleição disputadíssima, o Kalil ganhou na última semana, por uma diferença mínima, de 6 mil e 800l votos. O Frical teve 47% dos votos”, disse Júlio Campos.
“Outro detalhe está no exagero do Flávio Frical, na hora das entrevistas, junto com o Tião da Zaeli, de declarações ofensivas à família Campos, chamando nós de cancerosos, de corruptos, de cada nome que fica muito desagradável e isso a opinião pública não entende. O cara xinga você, faz campanha contra…eles precisam entender que nós estamos lá pelo voto popular”, afirmou o senador.
Júlio Campos exigiu respeito por parte de Frical. “O Flávio tem que respeitar, politicamente, em Várzea Grande e em Mato Grosso, os Campos, que tem um peso político muito grande. Quem ficar contra os Campos tem dificuldade de ganhar uma eleição. Nós ajudamos muito mais a eleger um prefeito do que derrotar. Eu acho que o Kalil tem que pensar direitinho, é uma jogada política muito ruim que determinadas nuvens negras que circulam ao lado do prefeito, de mentalidades tacanhas que ele tem ao lado dele, que ficam colocando besteira na cabeça dele”, afirmou o deputado.
“Além disso, há um fato novo na política de Várzea Grande. Recentemente, o PL, comandado pelo Zaeli, indicou o nome da advogada Flávia Moretti como uma possível candidata em Várzea Grande. Não vamos desconhecer que é um fato novo, é um nome diferente que pode até dar uma surpresa eleitoral. Nosso grupo tem que dar muito conselho para o Kalil de que não vamos achar uma eleição moleza. A oposição sempre teve um terço do eleitorado em Várzea Grande. Isso vem de décadas e um terço para cinquenta por cento é um passinho a mais”, completou.
Fonte: odocumento.com.br