MT: CHEFE DE FACÇÃO: “Sandro Louco” sofre 3ª derrota judicial e segue em isolamento

MT:  CHEFE DE FACÇÃO:  “Sandro Louco” sofre 3ª derrota judicial e segue em isolamento
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Ele quer ser transferido para uma cela convencional da Penitenciária Central do Estado (PCE)

O criminoso Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”está preso na PCE

O desembargador Rui Ramos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou habeas corpus que pedia a transferência do criminoso Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, do Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), para uma cela convencional.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (1).

Esta é a terceira vez que a Justiça de Mato Grosso nega tirar “Sandro Louco” do Raio 8 da PCE, que funciona como uma espécie de “solitária”.

No HC, a defesa alegou, entre outras coisas, excesso injustificado de prazo na manutenção dele na solitária. Conforme seus advogados, ele já está há mais de seis meses no local

Na decisão, o desembargador destacou que “Sandro Louco” foi condenado em 17 processos e, ainda que preso, em tese, permaneceu praticando crimes.

“Destarte, considerando os argumentos do writ, não constato, prima facie, patente ilegalidade, teratologia ou abuso de poder aptos a ensejar a concessão do presente em sede de liminar”, escreveu.

Histórico

Um dos líderes da maior facção de Mato Grosso, “Sandro Louco” tem condenações que passam de 200 anos de reclusão pela prática dos crimes de desacato, falsificação, roubo, homicídio, latrocínio, sequestro e cárcere privado e posse ou porte de arma de fogo.

Ele foi preso pela primeira vez no ano 2000, após assaltar um banco em Várzea Grande, mas conseguiu fugir no mesmo ano.

Posteriormente, saiu da cadeia pela porta da frente e ainda levou as armas dos policiais que faziam a guarda.

Ao ser recapturado e encaminhado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), escapou novamente.

A nova prisão aconteceu apenas em fevereiro de 2002, quando foi levado para a PCE.

Em 2003, Sandro foi transferido para o Presídio Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), e novamente conseguiu fugir.

A última prisão ocorreu no ano de 2005. Ele ficou cerca de 6 meses em uma unidade prisional de São Paulo.

Ao voltar para Mato Grosso, foi levado para Água Boa (a 730 km ao leste da Capital), onde liderou a rebelião em que cometeu um assassinato.

Ele foi transferido para a unidade de segurança máxima em Catanduvas (PR) no início do ano de 2007 e depois para presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Em 2012, retornou a PCE e, em 2016, foi enviado novamente para Catanduvas. Em 2019, retornou de novo para a PCE.

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Fonte:  midianews.com.br


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