Comemorado neste domingo (29), o “Dia Nacional do Livro” traz consigo histórias marcadas pela leitura, caso de Maria Luiza Santos Magalhães, 24, apaixonada desde cedo pelos versos. Apesar das mudanças no acesso às obras, que antes eram por meio impresso e hoje predominantemente por telas, a leitora mantém viva sua paixão.
Estudante de Engenharia Química na Universidade Federal Mato Grosso (UFMT), Maria Luiza contou ao GD que tudo começou com as leituras dos gibis da Turma da Mônica e que desde cedo recebeu incentivos de seus pais para ler
“Desde pequena, meus pais sempre incentivaram a leitura lá em casa. A gente assinava turma da Mônica. Então. O meu primeiro contato com a leitura foi com turma da Mônica e, a medida que fui crescendo, a gente continuou comprando. Basicamente, a minha infância e adolescência foram turma da Mônica. E aí, no meu 9º ano, comecei a ler uns livros mesmo. E foi quando engatei nesse mundo da leitura. Eu comecei a ler livros um pouco maiores, de autores diferentes. E aí, a partir disso, nunca mais larguei”, contou.
Para Maria Luiza, cada livro tem impacto em sua vida, contribuindo de alguma forma para seu desenvolvimento no dia a dia.
“Todos os livros que eu leio, sempre tento trazer alguma coisa pro meu dia a dia. Então, talvez um livro que eu me recorde que me marcou, mas não pelo conteúdo, mas sim pelo momento, que foi meu primeiro livro grande, ele tinha umas 300 páginas, mas na época estava começando esse hábito de leitura”, disse.
Atualmente, ela é mediadora do Clube do Livro da UFMT, um projeto de extensão que reúne não apenas alunos de Mato Grosso, mas também pessoas de todo o país. Embora o projeto tenha passado por reformulações devido à pandemia, Maria Luiza expressa sua gratidão por ter a oportunidade de compartilhar e organizar discussões significativas sobre literatura.
“Eu sempre quis participar de um clube do livro porque sempre achei a ideia muito interessante. Na época ainda era presencial, cheguei lá [na reunião] bem tímida, mas foi incrível, foi muito bom. Nós podemos compartilhar as nossas opiniões, as nossas perspectivas de determinado assunto, é muito bacana. Quando começou a pandemia, a gente ficou no ‘se faz ou não faz’, e acabou que a gente decidiu pelo formato online. Conseguimos gente do Brasil inteiro e me convidaram para ser uma das moderadoras, pra ajudar a organizar e foi incrível, é muito bacana a gente proporcionar esse tipo de coisa paras pessoas. Então eu me senti muito realizada por ser convidada a ser uma das moderadoras do clube”, finalizou.
A data
Comemoração ao “Dia do Livro” em 29 de outubro faz alusão à fundação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que ocorreu em 1810, que era a capital do país à época.
Fonte: gazetadigital.com.br