O senador Jaime Campos (União), ao que parece, ainda não digeriu a possível união do prefeito Kalil Baracat (MDB) com o empresário Flávio Frical (PL), para a eleição municipal de 2024, quando Baracat deve disputar a reeleição. À imprensa nesta sexta-feira (27), questionado sobre a declaração do prefeito Kalil de que não vê problema ter Frical e os Campos em seu palanque no ano que vem, Jaime fez uma advertência: “tem que ver como a sociedade vai interpretar”.
“Vamos fazer uma reflexão. Kalil foi adversário do Flávio e o Flávio foi adversário do Kalil. Numa possível união, você precisa saber se a sociedade vai aceitar. Política tem que se fazer de forma inteligente. Muitas vezes, dois mais dois, neste caso, quando se unem duas forças antagônicas, em relação à política, ela pode dar choque né…dá um choque e já aconteceu, aconteceu em Várzea Grande e aconteceu aqui quando o Júlio Campos foi candidato a governador de Mato Grosso, em 1998. Foi cristalino, na ocasião, quando houve a união com o MDB, que essa união não funcionou. Tudo isso tem que fazer uma análise”, destacou o senador, vice-presidente do partido no Estado.
“O Kalil disse que voto não empacha, é verdade, todavia você tem que ver em qual circunstância, particularmente nessas situações aí, na medida que o Flávio foi adversário do Kalil, eu não sei se a sociedade vai interpretar de bom arbítrio esse acordo que está sendo construído”, arrematou.
Sobre a indicação de um candidato a vice-prefeito na chapa do prefeito Kalil Baracat para 2024, Jaime adiantou que isso vai ser discutido pelo União Brasil somente no próximo ano. “Nós vamos conversar de fato sobre fechamento de uma possível coligação, de forma concreta, efetiva, fim de maio início de junho do ano que vem. Caso contrário, o prazo é a convenção, 4 de agosto de 2024”.
Fonte: odocumento.com.br