Brasil é um país majoritariamente feminino; apenas MT, RR, TO e AC têm uma população de homens maior que a de mulheres
Novos dados do Censo Demográfico 2022, divulgados na sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que Mato Grosso tem 23.833 homens a mais que mulheres. Do total de 3,6 milhões de habitantes, 1.841.241 (50,3%) são do sexo masculino e 1.817.408 feminino (49,7%).
O cenário estadual contrapõe ao verificado em todas as regiões do país.
Segundo o IBGE, o Brasil é um país majoritariamente feminino.
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Do total de 203 milhões de habitantes, 104,5 milhões são mulheres e 98,5 milhões são homens, o que representa uma proporção de 94 homens para cada 100 mulheres.
Além de Mato Grosso, somente outras três unidades da Federação fogem à regra nacional e têm um número maior de homens, sendo elas, Roraima, Tocantins e Acre. O Estado também se contrapõe à região Centro-Oeste, que, proporcionalmente, possui o maior número de mulheres, ou seja, 50,8% da população.
Em Cuiabá, o cenário se inverte. Com 650.877 habitantes, a população cuiabana se divide em 334.884 pessoas do público feminino e 315.993 do gênero masculino.
POPULAÇÃO JOVEM – O IBGE traz ainda dados sobre a idade da população brasileira. Em Mato Grosso, a população é a oitava mais jovem do Brasil. No Estado, a idade mediana – àquela que separa a metade mais jovem da metade mais velha – é de 32 anos. Contudo, em 2010, a média era de 27 anos. Em Cuiabá, a média atual é de 34 anos.
A maior parte da população mato-grossense se concentra entre os acima dos 20 anos e abaixo de 100, cerca de 69,6%. Para se ter uma ideia, na faixa etária dos 20 aos 34 anos são 1.197.129 pessoas.
Levando-se em consideração apenas dos 30 a 34 anos, por exemplo, são 304.195 indivíduos e, dos 60 a 64 anos, 148.439. Já 492 moradores têm 100 anos ou mais, no Estado.
Já a unidade da Federação com os moradores mais novos é Roraima, com idade média de 26 anos. Após vem o Amapá, o Amazonas e o Acre, os três com média de 27 anos; Pará (29); Maranhão (30) e Tocantins (31).
Já o Estado com maior idade média é Rio Grande do Sul, 38 anos. O Centro-Oeste também segue o padrão do resto do país, com a maior parte da população na faixa etária de 40 a 44 anos e a menor entre 85 a 100 anos.
No país, o IBGE aponta o aumento da população de 65 anos ou mais em conjunto com a diminuição da parcela da população de até 14 anos no mesmo período, que passou de 24,1% para 19,8%, evidenciam o franco envelhecimento da população brasileira.
“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000. O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022”, analisa a gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri.
Os primeiros resultados do Censo 2022 foram divulgados em junho passado trazendo informações básicas sobre os totais populacionais e de domicílios no país. O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE, que realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.
A atual edição deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do Governo Federal.
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