O Conselho Federal de Odontologia (CFO), Conselhos Regionais de Odontologia (CROs) e a Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) trazem informações embasadas em evidências científicas e análise crítica da literatura sobre o uso do colar de âmbar para bebês, a fim de combater a desinformação e notícias enganosas na odontologia e população.
O âmbar é uma resina fossilizada, produzida a partir de pinheiros, composto por carbono, hidrogênio, oxigênio e cerca de 8% de ácido succínico, elemento associado ao processo de cicatrização, considerado como um remédio natural sendo utilizado para aliviar os sintomas associados a dentição do bebê, como febre, inchaço nas gengivas, dificuldades no sono e inquietude.
Estudo científicos mostram que o colar de âmbar, além de não oferecer benefícios, pode acarretar riscos de estrangulamento e asfixia para a criança que o utiliza. O colar envolto ao pescoço pode eventualmente apertar a garganta da criança a ponto de impedir a passagem de ar ou ainda, as contas de âmbar podem se soltarem oferecendo o risco da criança as deglutir e aspirar.
O tema já foi alvo de discursão outras vezes e conhecimentos atuais sobre o uso de âmbar trás que é difícil conceituar como o ácido succínico poderia ser liberado das joias de contas de âmbar para exercer tais funções analgésicas e anti-inflamatórias, levando a informação de que não oferecer nenhum benefício a criança.
Publicação endossada com base no artigo “Colar de Âmbar para Bebês: Risco Maior que Benefício“, de autoria de Marcelle Azevedo, Tatiana Kelly Fidalgo e José Carlos Pettorossi Imparato.
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Fonte: cromt.org.br