O São Paulo teve nada mais, nada menos que 75% de posse de bola na derrota para o Goiás, nesta quarta-feira, em Goiânia, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez a equipe comandada por Dorival Júnior dominou as ações, mas acabou sendo castigada nos poucos momentos em que viu o adversário ir ao ataque.
Pelo fato de ter sofrido o gol logo aos dez minutos de partida, o São Paulo teve de lidar com um adversário que passou o jogo todo compactado em seu campo de defesa, determinado a não dar qualquer tipo de espaço para que os visitantes chegassem ao gol defendido por Tadeu.
Por falar em Tadeu, o goleiro do Goiás pouco trabalhou ao longo dos 90 minutos. O São Paulo, embora tenha tido muita posse de bola, só conseguia finalizar de longa distância, acertando o alvo em três dois oito chutes que deu no gol – e em nenhum deles fez o arqueiro adversário trabalhar, de fato.
“Isso é o que a gente mais trabalha. Infelizmente, tomamos o gol logo no início, eles baixaram as duas linhas. Nós tivemos paciência na troca de passes. Quando você tem que acelerar um pouco mais os movimentos e principalmente ganhar profundidade, acabamos tendo mais dificuldades porque as duas linhas deles estavam muito compactas, bem posicionadas”, comentou o técnico do São Paulo, Dorival Júnior.
O Tricolor também parece ter sentido falta de Jonathan Calleri. O atacante argentino, que se recupera de uma cirurgia no tornozelo direito, figurava como “a bola de segurança” da equipe. Quando não havia opções de passe, o Tricolor sempre optava pela ligação direta para seu artilheiro, mas, sem ele, Dorival Júnior e seus comandados precisarão encontrar novas soluções.
“Não encontramos o passe final, o passe que colocaria o companheiro se projetando para receber uma bola em profundidade, com possibilidade de finalização”, confirmou o treinador são-paulino.
Fonte: www.gazetaesportiva.com