A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na capital mato-grossense segue como uma incógnita para a população, que afirma não saber sequer por onde o modal irá transitar. Usuários do transporte coletivo não acreditam que o projeto sairá do papel, destacando que se trata apenas de mais uma forma de desviar dinheiro público, assim como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Conforme o documento “Estudo de impacto de vizinhança e relatório de impacto de vizinhança”, elaborado pela Houer Concessões e publicado em junho deste ano no site da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra), em Cuiabá, o BRT será implantado ao longo das avenidas Fernando Corrêa da Costa, Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Tenente Coronel Duarte (Prainha), XV de Novembro, Getúlio Vargas, Isaac Póvoas/Generoso Ponce de Arruda.
Apesar do estudo expor que o modal que substituirá o VLT vai circular pelas principais avenidas da maior cidade do Estado, população afirma que desconhece tais informações e critica a forma como está sendo feita a implantação.
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Telespectadora assídua de programas jornalísticos, a dona de casa Crislaine Mateus, 30, diz que nunca viu qualquer tipo de anúncio na televisão ou em qualquer meio de comunicação explicando como, por onde e quando passará a funcionar o BRT. Diz ter ciência da “queda de braço” entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e governador do Estado, Mauro Mendes, e afirma que a briga política já afeta a população em todos os serviços públicos, inclusive no transporte coletivo.
“Diante de tudo o que venho acompanhando, não crio expectativa sobre o BRT. Até porque, não tenho muitas informações sobre esse meio de transporte. Acredito que, por ser algo novo, para a nossa realidade, talvez melhore o serviço, mas, não coloco minha mão no fogo, afirmando que ele sairá do papel”.
Sentada em um ponto de ônibus que fica paralelo à avenida Isaac Póvoas, ela se espanta ao saber que o BRT passará pela região. “Não sou engenheira, mas, na minha opinião, isso não dará certo. Mas, vamos mais uma vez pagar para ver e espero que não seja um alto preço, como ocorreu com o VLT”.
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Fonte: gazetadigital.com.br