Entre os presos estão dois funcionários da empresa de calcário e o proprietário de uma transportadora
Dois dos investigados eram funcionários da empresa e foram autuados em flagrante pelo crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas e pelo abuso de confiança. O terceiro envolvido, proprietário de uma empresa transportadora, responderá por furto qualificado pelo concurso de pessoas.
As investigações iniciaram no dia 06 de outubro quando o gerente da empresa de calcário localizada no distrito de Bauxi, entre os municípios de Jangada e Rosário Oeste, procurou a Polícia para comunicar que havia descoberto um sofisticado esquema de desvio de cargas de calcário, em que os funcionários da balança liberavam caminhões carregados, sem a devida pesagem e emissão de nota fiscal.
Diante das evidências, na terça-feira (10), os policiais da Delegacia de Rosário Oeste montaram cerco na estrada do calcário, conseguindo realizar a abordagem de um caminhão que foi carregado na empresa e estava sem a nota fiscal da mercadoria. Questionado, o motorista revelou que os funcionários da balança disseram que enviariam a nota por e-mail e que no dia anterior havia feito outro carregamento em que o procedimento foi o mesmo.
Diante dos fatos, os policiais foram até a empresa onde foi confirmada a situação irregular e realizada a prisão em flagrante de dois funcionários envolvidos no esquema, responsáveis pela pesagem dos caminhões, assim como pela emissão das notas fiscais.
Em continuidade às diligências, os policiais realizaram a prisão do dono da transportadora responsável pelos carregamentos. O suspeito também teve a participação identificada no esquema, uma vez que além do caminhão apreendido na data do flagrante, outros dois caminhões da mesma empresa foram carregados de forma irregular.
Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Rosário Oeste, onde após serem interrogados pelo delegado Antenor Júnior Pimentel Marcondes foram autuados em flagrante pelo crime de furto qualificado.
O delegado também representou pelas quebras de sigilo bancário e telefônico e indisponibilidade de valores e sequestro de bens dos investigados, que foram deferidos pela Justiça.
As investigações seguem em andamento para identificar outras ações praticadas pelos suspeitos, assim como a participação de outras pessoas no crime.