À CNN Rádio, Ivan Gontijo, do Todos Pela Educação, explicou dados de relatório que aponta déficit do país em comparação com outras nações
Entre os jovens de até 19 anos, apenas 11% tiveram acesso ao ensino técnico no Brasil.
Os dados constam no relatório “Education at a Glance 2023”, que permite a comparação com outros 48 países participantes.
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O ensino profissionalizante, por exemplo, está no patamar de 37% no restante do mundo, o que coloca o Brasil três vezes atrás deste nível.
À CNN Rádio, no CNN Educação, Ivan Gontijo, que é o gerente de políticas educacionais do Todos Pela Educação, trouxe os motivos pelos quais esta modalidade de ensino apresentar esse déficit.
“O ensino técnico no Brasil é algo que ainda está restrito a determinados grupos”, disse
Segundo o especialista, há tradição “nos institutos federais, ou ETECs, por exemplo.”
“São modelos de escola que funcionam diferente da rede regular, com processos seletivos para entrada e tempo integral.”
Por esse motivo, apesar de terem resultados interessantes, “têm custo elevado por aluno, e turmas menores.”
“O financiamento educacional no Brasil ainda é um empecilho”, completou.
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No curto prazo, Ivan avalia que o novo ensino médio, que prevê integração maior da formação técnica com as escolas regulares, ainda está em discussão.
“Há desafios para a implementação, ainda não conseguimos que o novo ensino médio seja um propulsor do ensino técnico profissional”, afirmou.
O especialista ainda reforçou que essa deve ser uma prioridade política para que se possa oferecer todas as oportunidades possíveis aos jovens.
Fonte: cnnbrasil.com.br