A Justiça determinou a retomada do processo que pede a cassação da vereadora
O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda Sá
O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda Sá (Cidadania), afirmou a investigação contra a vereadora Edna Sampaio (PT) será encerrada no prazo de sete dias.
A Justiça determinou, na última quinta-feira (14), a retomada do andamento processo que pede a cassação da petista.
“Com a retomada do processo os prazos voltam a ocorrer normal a partir de quando formos citados pela Justiça”, explicou Sá em entrevista à rádio Cultura FM.
“E nós teremos sete dias para finalizar esse processo e encaminhar ao presidente da Casa [vereador Chico 2000] para ele fazer as deliberações”, acrescentou.
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Arruda disse acreditar que a Câmara deve ser citada ainda nesta terça-feira (19). A partir disso, as testemunhas selecionadas por Edna serão convocadas para serem ouvidas.
O presidente ainda adiantou que as oitivas não devem mudar o posicionamento final da Comissão de Ética, pois só iria ocorrer uma alteração caso alguém comprovasse que a vereadora não coleta a V.I. de funcionários.
Edna chegou a criticar o trabalho da comissão após essa declaração, alegando que estaria sendo condenada sem provas e sem direito de defesa.
No entanto, Arruda rebateu a fala da petista e garantiu que a Comissão de Ética tem dado todo direito de ampla à Edna.
“É triste, porque a vereadora Edna escolheu um caminho de atacar a comissão e a grande verdade é que nós estamos tendo o maior respeito pela vereadora a todo tempo. Estamos dando a ampla defesa, nenhum minuto foi negada a defesa da vereadora”, disse.
Apropriação indébita
A petista foi denunciada por receber de forma irregular R$ 20 mil de VI em transferências feitas no ano passado por sua então chefe de gabinete, Laura Natasha Oliveira.
Em oitiva na Câmara, Laura confirmou que passava mensalmente a VI para uma conta pessoal de Edna. Segundo ela, o marido da vereadora, William Sampaio, era quem solicitava a transferência.
Edna se defende dizendo que a legislação não proíbe os vereadores de passarem a verba para uma conta pessoal e a administrarem por conta própria.
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Fonte: midianews.com.br