No primeiro turno, o ultradireitista alcança 35% das intenções de voto
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Javier Milei, candidato à Presidência da Argentina do La Libertad Avanza, foi o mais votado das eleições primárias. Suas principais propostas de campanha são a dolarização da economia argentina em etapas, a redução dos gastos estatais e a privatização de empresas públicas
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Patricia Bullrich superou o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta, e foi a escolhida para concorrer à Presidência pela coalizão Juntos por el Cambio. Apesar de ainda não ter formalizado seu plano de governo, ela propôs algumas diretrizes em declarações: dolarização, medida contra inflação e luta contra greves e manifestações
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O então ministro da Economia de Alberto Fernández, Sergio Massa, concorre agora à Presidênca pela Unión por la Patria. O equilíbrio fiscal, o superávit comercial, o câmbio competitivo e o desenvolvimento com inclusão são os eixos principais do seu plano de governo, conforme afirmou em um programa de televisão
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Juan Schiaretti cumpria seu terceiro mandato como governador de Córdoba e agora é candidato à Presidência da Argentina do Hacemos por Nuestro País. Ele defende um salário mínimo universal, a criação de uma moeda comum entre Brasil e Argentina, o cancelamento do atual acordo do país com o FMI e uma taxa permanente sobre grandes fortunas
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Myriam Bregman, candidata à Presidência da Argentina da Frente de Izquierda y de Trabajadores – Unidad. Ela também defende o rompimento com o FMI e o não pagamento da dívida com o fundo. Além disso, ela propõe um programa “que a crise seja paga por quem a gerou” e a nacionalização dos bancos e do comércio exterior
O candidato a presidente Javier Milei, do Libertad Avanza, está na frente nas intenções de voto em um eventual segundo turno na eleição argentina.
A vantagem é tanto em um cenário de disputa com Patricia Bullrich, do partido Juntos por el Cambio, quanto em um em que o adversário é Sergio Massa, atual ministro da Economia, da coalizão governista Unión por la Patria.
A pesquisa foi realizada pelo instituto Opinaia e divulgada pelo jornal “Clarín”. Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 15 e 23 de agosto. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos
Para ser eleito no primeiro turno no país, que acontece em 22 de outubro, o postulante deve ter ao menos 45% dos votos ou 40% e uma diferença de 10 pontos percentuais em relação aos demais candidatos. Caso não atinja, é convocado um segundo turno, que está marcado em 19 de novembro.
Veja o cenário no primeiro turno:
- Javier Milei (Libertad Avanza): 35%
- Sergio Massa (Unión por la Patria): 25%
- Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio): 23%
- Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro Pais): 5%
- Myrian Bregman (Frente de Izquierda): 3%
- Em branco: 4%
- Indecisos: 5%
A partir do resultado, o instituto fez três cenários com os mais bem colocados para um confronto no segundo turno:
Milei x Massa:
- Javier Milei: 49%
- Sergio Massa: 30%
- Em branco: 8%
- Indecisos: 8%
- Não votariam: 5%
Milei x Bullrich:
- Javier Milei: 39%
- Patricia Bullrich: 31%
- Em branco: 14%
- Indecisos: 7%
- Não votariam: 9%
Bullrich x Massa:
- Patricia Bullrich: 44%
- Sergio Massa: 32%
- Em branco: 10%
- Indecisos: 7%
- Não votariam: 7%
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