Presidente do Partido Verde (PV) em Mato Grosso e vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, tem ampliado suas conversas com diferentes partidos, em especial o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), na busca por um espaço mais compatível com seus planos políticos para 2024. As insatisfações dentro da atual aliança de partidos de esquerda, que inclui o PV, Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB), têm sido um fator decisivo.
As articulações ganham força à medida que se avizinha o próximo pleito eleitoral, e Stopa expressou suas preocupações em relação à viabilidade de sua agenda política dentro da atual coalizão esquerdista. A crescente aproximação com o MDB, partido do atual gestor da capital, Emanuel Pinheiro e seu alinhado, sugere uma possível possibilidade de uma plataforma que melhor se alinhe com seu desejo de ser candidato a prefeito de Cuiabá ano que vem.
“Eu confirmo, sim. Há conversa com o MDB. Está fluindo essa conversa. Já estivemos com o deputado Carlos Bezerra [presidente do MDB em MT], com os representantes do MDB. Os critérios [para migrar de partido] são simples. Espero que a Federação estabeleça as regras do jogo e que, nesse ano, a gente já possa definir o candidato”, disse.
No contexto específico do PT, duas figuras despontam como possíveis candidatos para concorrer à Prefeitura de Cuiabá: o deputado estadual Lúdio Cabral e a ex-deputada federal Rosa Neide. Uma parte substancial dos membros do PT tem defendido com veemência que o partido encabece a chapa majoritária, especialmente após os resultados decepcionantes nas eleições de 2022, tanto nas candidaturas majoritárias quanto proporcionais.
“Na verdade, eles podem definir o nome deles, mas não podem definir o nome da Federação. A Federação tem três partidos: PT, PCdoB e PV. Chega a ser uma falta de respeito dizer que vão definir sozinho. Eu acho que o PT de Mato Grosso não deve estar acostumado a praticar democracia. Não é possível. A decisão do PV é clara. Eu sou o nome do PV para ser candidato”, destacou Stopa, em entrevista à imprensa.
Fonte: odocumento.com.br