Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), encaminhou a representação feita pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) contra o deputado federal Abílio Júnior (PL) por suposta quebra de decoro para a Comissão de Ética. Trâmite do caso foi registrado nessa quarta-feira (9).
Conforme noticiado pela reportagem, parlamentar mato-grossense foi denunciado pelo Psol após suposto episódio de homotransfobia praticado contra a deputada federal Erika Hilton, no dia 11 de julho.
Na data, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos do 8 de janeiro, mesmo sem ser membro, Abílio participou e teria interrompido os trabalhos diversas vezes. E, em um dado momento, durante fala de Hilton, teria dito que a deputada transexual “ofereceria serviços”.
Leia também – Cattani culpa assessores por vazamento de vídeo com vacas
Na representação, o Psol cita os episódios do dia 11 de julho, destacando que, além da suposta ofensa à deputada, Abílio gravou vídeos e debochou dos trabalhos de forma recorrente.
Em trecho do documento, partido destaca que Abílio gravou vídeo diminuindo os danos causados por vândalos que invadiram Brasília em janeiro. Antes disso, sigla relembrou histórico do deputado em Mato Grosso.
Psol citou o fato de que Abílio foi cassado na Câmara de Cuiabá, que causou polêmica na inauguração de hospital e que foi acusado de racismo religioso. Em um dado momento, é destacado que o deputado tem um “modus operandi” e que age de forma “vil” contra minorias sociais.
“Por suas falas, o representado abusa de suas prerrogativas constitucionais, e por isso, dever perder seu mandato. A própria Constituição Federal prevê tal punição”, diz trecho do documento.
Fonte: gazetadigital.com.br
0
0
