Secretário de Saúde explica que ainda não há nada oficial, mas a possibilidade dessa parceria entre o Governo e a instituição é grande
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, afirmou que existe a possibilidade de o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, ser o administrador do Hospital Central, em Cuiabá. As obras da unidade ficaram abandonadas por 34 anos e foram retomadas pela gestão atual. A construção já está 92% executada.
“É interesse do Einstein colocar os seus tentáculos no estado de Mato Grosso, pra nós também é um interesse conveniente do governo do estado, nós vamos torcer para que isso dê certo, para que a gente tenha um parceiro com o governo do estado aqui, maior hospital do Brasil, um dos melhores do mundo”, afirma o secretário.
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Gilberto explica que ainda não há nada oficial, mas a possibilidade dessa parceria entre o Governo e a instituição é grande. “Não dá pra assegurar isso. Nós estamos discutindo, delineando essa possibilidade”, salienta.
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“[No momento] o Hospital Albert Einstein dá uma consultoria contratada pelo Estado. Nós estamos fazendo o desenho do plano operativo do hospital, estudando o custo do hospital para que a gente possa, daí sim, partir para negociação com o Einstein ou com qualquer outra instituição que venha a disputar esse serviço”, acrescenta.
O secretário assegura que, mesmo com a parceria privada, os serviços no Hospital Central serão totalmente gratuitos para a população. “100% público, como todos os hospitais do Governo. Nós não temos nenhum hospital, nenhum serviço prestado pelo Estado que o cidadão tenha que pagar alguma coisa. Tudo 100%, nada será cobrado nesse hospital e como nos demais também”, afirma.
Hospital Central
As obras de construção do Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá, ficaram abandonadas por 34 anos e foram retomadas pela gestão atual. A construção já está 92% executada.
A unidade hospitalar, que terá 32 m² de área construída, irá atender as demandas de alta complexidade em saúde e receberá investimentos na ordem de R$ 184,5 milhões.
A unidade terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.
Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.
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Fonte: reportermt.com