A proposta do Governo Federal cria mais restrições para o acesso a armas no país
A deputada federal interina Gisela Simona
A deputada federal interina Gisela Simona (União) afirmou ser contra o armamento da população e citou os casos de violência contra a mulher.
“Não sou a favor de armar a população. Penso que um cidadão armado oferece muito risco, falo até como mulher, por causa dos índices de violência doméstica. Quando você tem uma arma dentro de casa a mulher acaba sendo prejudicada”, afirmou em entrevista à rádio Vila Real.
A declaração da deputada foi feita após ela ser questionada sobre o decreto do Governo Federal, que cria mais restrições para o acesso a armas no país.
A proposta dividiu opiniões e desagradou parte da população e da classe política que apoiam a flexibilização do armamento.
Gisela admitiu que ficou assustada no início, pois acreditava que o decreto do presidente Lula (PT) iria fechar todos os clubes de tiro do Brasil. No entanto, ao estudar o projeto entendeu que haveria apenas uma restrição ao uso de arma, algo que ela defendeu.
“Não sou a favor de fechar clubes de tiro, mas entendo que há a necessidade de ter um controle maior dos que já existem, no sentido de nós não termos isso como um artifício para aumentar a violência com pessoas armadas nas ruas”, disse.
Segundo a deputada, a questão não é sobre desarmar completamente a população, mas criar mais critérios para que a posse de arma não seja “banalizada” no país.
Leia mais:
Decreto coloca PF responsável pela CAC e reduz limite de armas
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
Fonte: midianews.com.br