A sentença foi dada na quarta-feira (26). Ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça.
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O valor a ser pago será acrescido de juros e correção monetária, será pago ao pai da vítima, o procurador de Justiça aposentado Mauro Viveiros, a mãe Regina Reverdito Viveiros e aos irmãos Mauro Viveiros Filho e Victoria Reverdito Viveiro.
O magistrado destacou que “a responsabilidade civil é independente da penal, de modo que eventuais conclusões havidas na seara criminal, salvo as exceções do artigo 935 do Código Civil, não influem na esfera cível”. No processo criminal, a bióloga Rafaela Scremci da Costa Ribeiro foi absolvida pelo juiz Wladymir Perri que alegou culpa exclusiva da vítima.
Em sua defesa, a bióloga inovou a mesma tese da seara criminal, ou seja, a culpa da vítima, que foi refutada pelo magistrado.
“(…) Ora o simples fato das vítimas estarem atravessando a rua fora da faixa de pedestres não justifica o atropelamento que os vitimou, posto que, conforme consta no laudo pericial, a Requerida poderia ter evitado o acidente “podendo reagir de maneira a imobilizar seu veículo antes de colidi-lo contra as Pessoas 1,2 e 3, que estavam praticamente paradas sobre a faixa da esquerda da pista da Avenida Isaac Póvoas”.
O acidente
As universitárias Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, Hya Girotto Santos, de 21, e o cantor sertanejo Ramon Alcides Viveiros, de 25, foram atropelados pela bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, na época com 33 anos.
A motorista do carro Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos, na ocasião, foi presa em flagrante e autuada no plantão da Polícia Civil nos crimes de homicídio culposo na direção de veículo e lesão corporal culposa na direção de veículo.
A motorista pagou o valor da fiança e foi posta em liberdade no dia seguinte, 24 de dezembro.
O acidente vitimou no momento da colisão a universitária Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, deixou gravemente feridos Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, que morreu após ficar 5 dias internado, e Hya Giroto Santos, de 21 anos, a única sobrevivente do atropelamento.
Hya foi internada em coma, passou por quatro cirurgias e depois teve alta médica.
Durante a investigação, a polícia teve acesso a ficha de consumação de Rafaela em uma casa noturna. Segundo o estabelecimento, ela teria entrado no local depois de 1h da manhã. Na lista de produtos aparecem seis garrafas de cerveja long neck.
Fonte: reportermt.com