Deputada acredita que o prefeito será aliado de deputado na campanha para 2024
A deputada federal interina Gisela Simona (União) afirmou que não apoiaria uma eventual candidatura do deputado estadual Eduardo Botelho (União) a prefeito de Cuiabá em 2024 por ver ligação entre ele e o atual chefe do Executivo municipal, Emanuel Pinheiro (MDB).
Agora isso está se tornando mais explícito. Botelho e Emanuel estão juntos nessa campanha de 2024
A deputada já havia afirmado anteriormente que não via o correligionário como o candidato mais qualificado para vencer a eleição em Cuiabá em 2024. Agora, ela teme que Botelho dê continuidade à gestão Pinheiro.
“Fui candidata a prefeita em 2020. A gente entrou na disputa exatamente por ser uma cuiabana inconformada com a realidade no Município de Cuiabá, com vários indícios de corrupção em várias pastas”, afirmou em entrevista à rádio CBN.
“Um dos motivos que me faz não estar hoje junto com o próprio Botelho é essa ligação que ele tem com o grupo do Emanuel. Agora isso está se tornando mais explícito. Botelho e Emanuel estão juntos nessa campanha de 2024”, completou.
Na semana passada Botelho esteve na inauguração do novo Mercado do Porto junto com Emanuel, o que trouxe questionamentos sobre uma possível aliança entre os dois para o próximo ano.
Gisela ainda criticou o fato do colega de partido nunca ter criticado a atual gestão de Cuiabá, apesar a administração ter batido recordes de operações durante o mandato de Emanuel.
“Não falo crítica pela crítica, mas pela realidade que nós estamos vendo. A gente vê que há uma necessidade de mudança na gestão e, com tudo isso, o eleitor tem que ficar atento em quem vai apoiar: se ele realmente quer mudança ou se quer continuar no estado que está”, disse.
Debandada
A deputada ainda foi questionada sobre uma possível debandada de aliados de Botelho do União Brasil caso o parlamentar mude de partido. No entanto, para ela, essa possibilidade é mínima.
Gisela acredita que Mendes, presidente estadual do partido, conseguirá dialogar com aqueles que eventualmente estiverem insatisfeitos.
“Nós não temos também uma janela partidária para ter esse tipo de debandada. As pessoas com mandato ganharam a eleição dentro do partido e têm que honrar essa representatividade até o fim do mandato ou quando a Justiça Eleitoral der essa abertura”.
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Fonte: midianews.com.br