Contingente de cerca de 3,1 mil servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso paralisaram suas atividades nesta terça-feira (15) em protesto por melhoria salarial e atualização do auxílio-saúde.
Uma reunião é realizada nesta tarde junto à presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Helena Póvoas, para discutir as reivindicações da categoria
À reportagem, o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenval Rodrigues, afirmou que a tabela salarial dos profissionais não é atualizada há 20 anos, exceto com reajustes da inflação, sem ganho real.
Além disso, o sindicalista apontou ainda que há uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina o reajuste do auxílio-saúde de servidores equiparado ao dos magistrados, o que não teria sido cumprido pelo Judiciário.
“Temos uma tabela que há 20 anos está defasada. Ela só sofre reposições inflacionárias, que foi para não haver a defasagem. Agora, não tem aumento real, ocorre que a inflação corroeu tudo. E ainda temos a RGA há 3 anos travada”, disse o presidente do Sinjusmat.
“Ela (presidente do TJMT) mandou para a Assembleia Legislativa ajustando algo em torno de R$ 1,5 mil. Porém, da magistratura, ele foi acima de R$ 3 mil. Então, a revolta dos servidores é nesse sentido também”, acrescentou.
Ao todo, o poder Judiciário em Mato Grosso tem cerca de 5,5 mil servidores. Contudo, o grupo grevista é de 3,5 mil, dos quais 90% paralisaram os serviços em todas as comarcas do estado.
Fonte:https: gazetadigital.com