Por Felipe Leite
Não que alguém estivesse fazendo isso, mas não dá para colocar na conta da arbitragem. Anderson Daronco errou feio ao não marcar falta de Luciano em Zé Rafael — e, consequentemente, expulsar o jogador são-paulino —, assim como errou ao não validar gol de Calleri.
O Palmeiras foi eliminado com justiça em pleno Allianz Parque. Diante de um São Paulo melhor, o time de Abel Ferreira perdeu por 2 a 1 e disse adeus para a Copa do Brasil em sua fase de quartas de final.
A grande verdade é que, para um time que precisava vencer por dois gols para se classificar no tempo regulamentar, o Verdão criou pouquíssimo. Contou com um ‘gol espírita’ de Piquerez no primeiro para ganhar um sopro de vida, esperança, mas foi completamente dominado na etapa final.
Apatia. Desorganização.
Foi uma atuação estranha, por assim dizer, ainda mais se tratando de um time comandado por Abel Ferreira.
A culpa nem de longe é do treinador. Isso já foi provado várias vezes ao longo da temporada, mas ficou ainda mais em evidência contra o São Paulo: falta elenco ao Alviverde.
E os culpados disso são Leila Pereira e Anderson Barros. A torcida tem razão ao, no estádio, gritar que avião não entra em campo, por exemplo.
Pior ainda foi a coletiva do diretor de futebol após o confronto. Pensava-se que Barros poderia quebrar a tal ‘lei do silêncio’, mas isso, na verdade, não aconteceu. O dirigente falou, sim, mas não agregou em nada. Não prestou satisfações ao torcedor e. demasiadamente, citou “consciência” para o Palmeiras ter responsabilidade e não botar o projeto a perder.
A demora para trazer reforços, portanto, explica-se. Certo? Errado.
Barros alegou que era necessária a cautela para que o Verdão não fosse prejudicado. Mas ser eliminado pelo rival, em casa, de uma competição extremamente importante: isso não é prejuízo?
Fonte: www.gazetaesportiva.com