A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Grande (Simvag), Maria Rosaine, denunciou que os trabalhadores estão sendo coagidos e sofrendo pressão psicológica para não participarem dos protestos que cobram a Revisão Geral Anual (RGA) de 27% do salário.
A denúncia foi feita nesta quarta-feira (5), após a classe fazer carreata em protesto pela pauta. Em entrevista ao jornalista Pedro Luis, Maria afirma que o ato foi positivo, porém poucos servidores participaram devido a coações.
“Nós tivemos poucos servidores que participaram porque a pressão psicológica de chantagem em cima dos servidores na unidade de saúde foi ridícula. Os servidores têm direito a se manifestar, são 27% a menos no bolso de cada servidor. Eles têm direito a se manifestar, mas infelizmente foram coagidos a não participar do movimento”, afirma.
Ainda conforme o sindicato, essa é a primeira de uma série de protestos cobrando a RGA na cidade. O próximo ato está marco par ocorrer em 12 de julho, com concentração na frente da Secretaria Municipal de Saúde.
O que diz a prefeitura
Em nota, a prefeitura de Várzea Grande respondeu O Documento afirmando que estudos estão sendo feitos para saber se há previsão para o pagamento da RGA dos servidores.
“Existe uma comissão permanente presidida pelo secretário de Governo e da qual participam os secretários da área econômica. Assim como em 2022 que foram concedidos em média 7% de RGA e mais 5% de impacto pelo enquadramento por classe, existe a possibilidade de concessão do RGA. Os estudos vão demonstrar se é possível dentro da LRF que limita gastos com salários a concessão do pedido”, consta na nota.
Fonte: odocumento.com.br