JUACY DA SILVA
Bom dia amigas e amigos, votos de uma ótima, abençoada e feliz quinta feira, com SAÚDE, paz, alegria, tudo de bom, que Deus esteja conosco e com nossas famílias, sempre.Cuidem-se, a covid (e suas variantes) , a gripe e diversas outras doenças continuam avançando de forma severa em nosso pais. Todos os cuidados são importantes e necessários, incluindo vacinação, prevenção para que não sejamos as próximas vitimas.As noticias indicam, por exemplo, que nos últimos 21 dias a média de mortes, de internações e de novos casos tem aumentado de forma bastante rápida e severa.A PANDEMIA e tantas outras doenças, inclusive, as doenças crônicas e degenerativas, que afetam o povo brasileiro, continuam presentes em nosso país e exigem que cada pessoa cuide-se bem para evitar mais sofrimento e mortes, sabendo que os sistemas públicos e privado de saúde há anos estão em crise e não tem conseguido atender a contento, conforme prescreve a nossa Constituição que “saúde é direito das pessoas e dever do Estado (Poder Público), as necessidades da população de forma mais eficaz, eficiente, efetiva, universal e humana, seja pela falta de recursos materiais, humanos e financeiros, seja pela corrupção que “surrupia” preciosos recursos financeiros públicos, que deveriam ser destinados á área da saúde de forma IMPUNE, seja pela má gestão e, principalmente, pela condições econômicas, financeiras e sociais que tem “empurrado” milhões de famílias para abaixo da linha de pobreza, sem recursos para comer e cuidar da saúde, habitação e outras necessidades básicas fundamentais.
Dados recentes indicam que nas últimas três semanas o número de casos de covid-19 (omicrom), de internações e de mortes tem aumentado em mais de 300%, chegando em alguns estados e municípios em mais de 600% ou até em mais de 1.000%; muito além da capacidade de atendimento dos sistemas público e privado de saúde.
Os dados estatísticos, apesar do “apagam” do Sistema de informação do Ministério da Saúde, demonstram este avanço de forma clara. No dia 02 de dezembro de 2021, ou seja, há dois meses, o número de casos de covid-19 era de apenas 10.622, chegando no dia de ontem, 02 de fevereiro de 2022 a nada menos do que 185.964 novos casos, muitos dos quais totalmente assintomáticos o que possibilita um aumento tremendo da transmissibilidade.
Algumas projeções indicam que até o auge desta nova onda, o Brasil pode atingir mais de 500 mil novos casos e mais de dois mil óbitos por dia, tornando nosso país o epicentro ou campeão nesta triste estatística.
O número de mortes, apesar de que a OMICROM seja considerada uma variante “menos” letal, também demonstra a gravidade da situação. Em 02 de dezembro de 2021, “apenas” 196 pessoas foram a óbito tendo como causa a covid e este número de mortes passa para 945 no dia de ontem (02 de fevereiro de 2022). O maior angustiante neste marcha acelerada da pandemia em nosso país é que, conforme já acentuado, que nos últimos 21 dias, dia após dia o número de casos, de internações e de morte tem “batido” recordes seguidamente e nada leva a crer que esta tendência possa ser revertida, pelo menos pelas próximas duas ou três semanas.
Há quem diga que ate meados ou final de março o Brasil possa apresentar um panorama muito pior do que experimentou no auge da pandemia nos anos de 2020 e 2021, considerando existem ainda mais de 50 milhões de pessoas, incluindo crianças e adolescentes, que não se vacinaram (não tomaram sequer uma dose), ou não completaram o ciclo vacinas, além de terem “relaxado” nas demais medidas de biossegurança, como uso de mascaras, distanciamento social, uso de álcool gel e evitar aglomerações.
De acordo com dados veiculados pelos diversos meios de comunicação, mais de 20 estados estão em “Vermelho”, ou seja, apontam o número de casos, número de internações e número de mortes. O Sistema público de saúde está, novamente, `a beira de um colapso total, com falta de leitos de enfermaria, leitos de UTI , falta de equipamentos e o pior neste Quadro, falta de profissionais de saúde, milhares dos quais afastados por terem contraído a covid ou que faleceram em decorrência da pandemia.
Enquanto a pandemia avança, a degradação Ambiental continua destruído nossas biodiversidade, as mudanças climáticas estão se agravando, a inflação dilapida o poder aquisitivo das classes média e trabalhadora, enquanto o desemprego continua afetando mais de 11 milhões de trabalhadores, o subemprego deixa mais de 40 milhões de pessoas em complete insegurança social e econômica, enquanto a fome torna a vida de mais de 30 milhões de pessoas algo totalmente indigno para seres humanos, enquanto a violência generalizada continua amedrontando e matando milhares de pessoas a cada dia, nossa classe política, nossa elite do poder, nossos marajás da República, parece que vivem em outro planeta, a única preocupação que os motivam e pautam suas ações no dia a dia, são as eleições de outubro próximo, até lá o povo que se dane!
Este é o Brasil deste início de 2022. Um absurdo, um vexame, uma vergonha!
JUACY DA SILVA, professor universitário aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia. Escreve para diversos veículos de comunicação. Email profjuacy@yahoo.com.br reflexão/artigo escrito no dia 02 fevereiro de 2022.
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