Governador Mauro Mendes (União) desconversou diante do pedido de apoio do chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP), por conta do alto número de imigrantes recebidos no Estado. Questionado se Mato Grosso poderia ter alguma parceria para receber os imigrantes, Mendes disse que a “solidariedade é natural, mas é preciso pensar nas consequências”.
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Governador dos 9 estados que compõe a Amazônia Legal se reuniram no 25 Fórum nesta sexta-feira (16). A crise migratória começou ainda em 2019 com alto número de venezuelanos que chagavam ao país e se acentua com o passar do tempo.
Mato Grosso recebeu, naquele ano, centenas de imigrantes trazidos em aviões e ônibus fugindo da guerra civil que se instalou no país e causou falta de emprego, renda e comida. Algumas atravessaram a fronteira até Roraima a pé e, de lá, adentraram outros estados brasileiros.
Governador do estado fronteiriço solicita maior repasse do governo federal para atender à população brasileira e de imigrantes. Também pede apoio dos demais estados para atenuar a sobrecarga sofrida em Roraima.
“É um problema humanitário e o Brasil não pode virar as costas para isso, entretanto, antes de fazer essa narrativa de solidariedade, que é comum e é natural, nós temos as consequências desta decisão”, argumentou.
Mato Grosso também recebeu muitos estrangeiros, alguns deles conseguiram se estabelecer, mas ainda é comum encontrá-los com cartazes pedindo ajuda pelas ruas de Cuiabá. Em muitos casos, crianças estão junto pedindo dinheiro e vendendo pequenos itens nos semáforos e pontos de grande movimento.
“Temos o que foi relatado, com muita propriedade, pelo governador a situação critica e caótica suportada por aquele estado, recebendo tantos latino-americanos, nossos irmãos vizinhos, de continente. Importante que o governo Federal faça essa contribuição, que é obrigação. Nós temos muitos venezuelanos aqui, como em grande parte do país, inclusive contribuindo. Independente de tratado, estamos fazendo um pouco desta parte, que é cabido a todos nós”, disse, sem sinalizar alguma outra iniciativa.
Fonte: gazetadigital.com.br
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