O Governo mudou, mas, para alguns líderes do agronegócio, parece que Jair Bolsonaro (PL) ainda é o presidente da República.
Muitos desses líderes, por sinal, indicam que ainda não aceitaram a vitória de Lula (PT), em outubro de 2022.
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É o caso do presidente da Aprosoja nacional, o mato-grossense Antonio Galvan (PTB), que desdenha do aceno do presidente para selar a paz com o agronegócio.
“O setor rural deu muito apoio a Bolsonaro e vai continuar dando, enquanto não tiver um Governo que venha mostrar que está comprometido com a segurança jurídica”, afirmou o fazendeiro, em entrevista à revista Veja.
Galvan fez referência às ameças à propriedade, que, segundo ele, vêm do MST e do movimento indigenista por demarcações de terras.
O chefe da Aprosoja, ao que parece, tenta falar em nome de todos os produtores do país, mas figuras importantes, como o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, elogiou a iniciativa de Lula acenar pela paz.
Antonio Galvan tem um histórico de peripécias, sempre em defesa do bolsonarismo extremista.
Ele entrou na mira da PF, justamente por apoiar e participar de atos antidemocráticos, em defesa de Bolsonaro e pelo fechamento da Suprema Corte e do Congresso Nacional.
Por sinal, o mesmo Parlamento para onde ele tentou ir, ao se candidatar ao Senado, em 2022.
Foi rejeitado pelos eleitores, que, certamente, não aceitavam seu posicionamento político extremista.
Fonte: diariodecuiaba.com.br