Paulo Araújo foi servidor do gabinete de Antônio Azambuja antes de exercer mandato
O juiz da Vara Especializada em Ações Coletivas, Bruno D” Oliveira, acolheu pedido da defesa do ex-deputado estadual Antônio Azambuja (PP) e aceitou a inclusão do atual deputado Paulo Araújo (PP) e dos servidores da Assembleia Legislativa, Luiz Márcio Bastos Pommot e Carlos Eduardo Souza, como testemunhas a serem ouvidas numa ação de improbidade administrativa relacionada a suspeita de pagamento de propina pelo ex-governador Silval Barbosa a um grupo de parlamentares.
A decisão foi publicada nesta terça-feira (30) no Diário da Justiça. Araújo foi funcionário de gabinete de Azambuja com atuação na área da saúde.
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O magistrado concedeu a decisão na fase de saneamento do processo, o que significa uma organização do processo na qual o magistrado resolve questões e toma providências para prepará-lo para a fase de produção de provas necessária para avançar a fase de julgamento.
Na ação, o Ministério Público de Mato Grosso acusa o ex-deputado Antônio Azambuja de receber até R$ 4 milhões por meio de propinas mensais que correspondiam a R$ 50 mil. A quantia era paga pelo ex-governador Silval Barbosa para manter a governabilidade junto ao Legislativo no período de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2016.
O esquema foi revelado pelo ex-governador Silval Barbosa e pelo seu ex-chefe de gabinete, Silvio Cézar Corrêa de Araújo, nos acordos de colaboração premiada firmada por ambos com a Procuradoria Geral da República e homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Foram entregues vídeos nos quais parlamentares da época recebiam maços de dinheiro vivo das mãos de Silvio Araújo.
Fonte: reportermt.com