O policial militar da Rotam Edivaldo Júnior Rodrigues Marques de Souza denunciado pelo homicídio de Adriele da Silva Munis, 25, a “Drica”, foi condenado a 18 anos de prisão em sessão do Tribunal do Júri, mas saiu livre do fórum da Comarca de Cuiabá ao obter o direito de recorrer da sentença em liberdade. O crime ocorreu após uma briga de trânsito por volta das 3h da madrugada do dia 18 de dezembro de 2016.

Adriele foi atingida por disparos de pistola ponto 40 pelas costas. Ela e outras 3 pessoas ocupavam um veículo Pálio que seguia pela avenida Isaac Póvoas. Adriele estava em companhia do namorado e de amigos.

A mãe de Drica, Gonçalina da Silva Souza, cobrou por anos celeridade na investigação que era inconclusiva para a autoria do crime. Edivaldo só teve a ordem de prisão preventiva pelo crime cumprida no dia 30 de setembro de 2021, e na data do julgamento já se encontrava em liberdade.

O policial perseguiu os ocupantes do Pálio após uma briga de trânsito por várias quadras, até fazer os disparos contra o veículo. Adriele foi ferida no pulmão e coração e morreu logo depois. Até o início da noite a decisão do júri não havia sido disponibilizada para consulta no sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJE).

Fonte: gazetadigital