Ivo Rogério Pereira e Walter da Cunha Figueiredo serão submetidos a júri popular pela morte do subtenente da Polícia Militar Everaldo Rodrigues Alves, 46. Assassinato ocorreu em um bar de Cuiabá, no ano de 2020, e decisão foi divulgada nesta terça-feira (30).

Determinação de julgamento em júri popular foi proferida pelo juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Wladymir Perri, e divulgada no Diário de Justiça Eletrônico. Nos autos, magistrado não acatou pedido de pronúncia contra Wesley Maicon Pedroso, preso por participação no crime.

Na denúncia, o Ministério Público de Mato Grosso (MP) apontou que a motivação para o crime foi torpe, uma vez que baseada em vingança. A razão estaria relacionada ao fato de que o subtenente teria agredido Walter em situação anterior.

Contudo, após escuta das testemunhas, magistrado não verificou indicativos suficientes que corroborassem com a motivação apresentada. Além disso, em nenhum depoimento Wesley foi apontado como responsável pelo crime.

Dessa forma, apenas dois dos 3 denunciados serão submetidos a júri, uma vez que “com relação ao acusado Wesley Maicon Pedroso, entendo ser o caso de IMPRONÚNCIA. Caso o réu Wesley Maicon Pedroso esteja preso, expeça-se alvará de soltura imediatamente em seu favor”.

Data do julgamento ainda não foi definida.

Crime

Everaldo Rodrigues Alves foi morto por volta de 2h30, do dia 29 de setembro de 2020, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Na época, foram apontados que os 3 suspeitos teriam iniciado uma discussão no bar e, após agressões verbais, tomaram a arma do policial e dispararam, fugindo logo em seguida.

Militar trabalhou na região do Pedra 90 por mais de 20 anos e estava lotado no 24º Batalhão.

Fonte: gazetadigital