Zelenski chega ao Japão para cúpula do G7

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Presidente ucraniano terá reuniões com outros líderes, incluindo Joe Biden, com quem falará sobre o treinamento de pilotos em aviões de combate, incluindo os F-16.

O presidente da Ucrânia, Volodomir Zelenski, chegou neste sábado (20/05) a Hiroshima, no Japão, para participar da reunião de líderes do G7 e países convidados que decorre até domingo.

Zelenski chegou ao aeroporto de Hiroshima num avião do governo francês procedente de Jidá, na Arábia Saudita. A reunião internacional ocorre num momento em que as tropas ucranianas preparam uma contraofensiva.

O líder ucraniano deverá participar nas reuniões do G7 e manter conversações bilaterais com vários líderes presentes em Hiroshima, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Eles falarão sobre a aliança internacional para treinar pilotos ucranianos em aviões de combate, incluindo os F-16.

Biden garantiu o seu apoio a uma iniciativa conjunta para treinar pilotos ucranianos em caças de quarta geração, incluindo os F-16, segundo a Casa Branca.

O G7 convidou para Hiroshima os líderes de Brasil, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, Austrália, Ilhas Cook e Vietnã e organizações como a ONU, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

No início da cúpula de Hiroshima, na sexta-feira, os chefes de Estado e de governo aprovaram novas sanções à Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscou de financiar a guerra contra a Ucrânia.

O grupo dos sete países industrializados, o G7, reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE).

Cúpula da Liga Árabe

Zelensky esteve Arábia Saudita na sexta-feira para discursar na cúpula da Liga Árabe. Em seu discurso, o presidente ucraniano pediu ao líderes participantes que não se deixem influenciar pela Rússia e adotem posições próprias. “Infelizmente, há aqueles no mundo e aqui entre vocês que fecham os olhos a esaas anexações ilegais e eu estou aqui para que todos possam ver com honestidade. Não importa o quanto os russos tentem influenciar, ainda deve haver independência”, disse Zelenski.

Foi uma referência velada à Síria, cujo presidente, Bashar al-Assad, um aliado da Rússia, recusou-se a utilizar o equipamento de tradução simultânea durante o discurso de Zelenski, noticiou a agência oficial síria Sana.

Zelenski chegou de surpresa à cidade junto ao Mar Vermelho pouco antes do início da reunião dos chefes de Estado da Liga Árabe.

Já Assad participou pela primeira vez da cúpula desde que a Síria foi recentemente readmitida na organização, após quase 12 anos de suspensão.

Assad é um importante aliado da Rússia, país que intervém militarmente na Síria desde 2015, a favor do regime em Damasco. O apoio russo foi fundamental para que as tropas governamentais sírias recuperassem o controle da maior parte do território que perderam durante os primeiros anos da guerra civil.

Fonte:    dw.com


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