OPERAÇÃO CANGUÇU: Polícia encerra ação com 18 mortos e 5 presos no Tocantins

OPERAÇÃO CANGUÇU: Polícia encerra ação com 18 mortos e 5 presos no Tocantins
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Comandante Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, Alexandre Mendes, anunciou nesta quarta-feira (17) o encerramento da “Operação Canguçu”, em Tocantins (TO), contra acusados de ataque a Confresa (1.160 km ao nordeste). Durante 38 dias, foram 18 criminosos mortos em confrontos com mais de 300 agentes, 5 presos e ainda têm 3 pessoas sendo procuradas.

De acordo com a Polícia Militar de Tocantins, 3 dos presos foram capturados pela Polícia Civil mato-grossense, suspeitos de terem ajudado na logística do crime foram capturados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO). Outros 5 foram presos durante cerco montado na zona rural de Tocantins.

Para o comandante, a operação constituiu-se como “batismo de fogo” aos policiais que estiveram dia e noite naquele estado.

“Verdadeiro deserto a provar do que cada um e uma era feito. Levando-os ao limite, do físico ao mental, da fé na missão à desesperança momentânea, por vezes ao fim de dias aparentemente vãos de jornadas vertiginosas. Do deserto das noites insones e esposas sem notícias. Do deserto dos filhos vistos somente do outro lado da tela do celular, quando muito”, escreveu Alexandre.

Ele agradeceu aos comandos regionais de Cuiabá, Várzea Grade, Sinop, Peixoto de Azevedo, Barra do Garças, Água Boa e Vila Rica, às tropas da ROTAM, do BOPE, do Ciopaer e do Gefron, além da diretoria central de inteligência da PMMT.

Ataque a Confresa

Criminosos atacaram a Brink’s no dia 9 de abril, no município mato-grossense, com o objetivo de roubar R$ 40 milhões em dinheiro do cofre da empresa de valores. No entanto, o assalto não deu certo e os suspeitos fugiram sem nenhum valor. Eles utilizaram explosivos para acessar o local, mas sem sucesso.

Assaltantes fugiram de Mato Grosso para o Tocantins pelos rios Araguaia e Javaés usando embarcações previamente preparadas. A força-tarefa é composta por mais de 300 policiais de 5 estados: Goiás, Pará, Mato Grosso, Distrito Federal e Minas Gerais. Os suspeitos estão cercados e caso tentem sair da mata, são vistos pelos agentes.

Fonte: gazetadigital


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