Em depoimento Raquel da Silva Oliveira, mãe da pequena Eloá Victória, 2, morta com um tiro disparado pela prima, 5, acidentalmente, na quinta-feira (11), contou que não estava em casa no momento da tragédia e que recebeu telefonema do sobrinho para retornar à residência urgentemente. A geógrafa relatou que encontrou o marido “transtornado” em casa.
Eloá morreu com um tiro da arma do próprio pai, enquanto brincava com a prima no quarto da casa, no bairro Santa Cruz 2, em Cuiabá. No cômodo também estava o irmão de Eloá, 8, que, ao presenciar a cena, foi encontrado pelo pai gritando.
Quando receber a ligação do sobrinho, Raquel ficou bastante nervosa ao perceber o tom de voz do menino e pediu que uma amiga a acompanhasse até a casa. Ao chegar à rua da casa, já viu a movimentação de policiais militares e imprensa no local. Quando entrou na residência, um policial militar contou que havia acontecido um acidente e que Eloá Victória estava morta.
“A primeira pessoa da família que encontrou foi seu marido de nome Elienay Pinheiro Oliveira, que estava muito abalado, transtornado e que nunca tinha visto ele no estado em que estava. Elienay teve uma alta médica psicológica recente, devido a um tratamento de saúde”, diz trecho do depoimento da mãe de Eloá.
Segundo a geógrafa, o marido sempre teve cuidados ao guardar a arma verificando se havia alguém próximo observando. Ela disse ainda que as únicas pessoas que sabiam da existência da arma era ela e o marido.
Ao ser ouvido, o sargento contou que quando entrou no quarto viu a filha caída toda ensanguentada e a sobrinha disse “desculpas, tio”.
O agente lembrou-se da cena relatando que percebeu que a filha tinha realmente morrido quando ouviu a conversa entre a equipe médica. Elienay teria entrado em desespero e foi levado para outro quarto da casa pelos médicos. Logo em seguida policiais militares chegaram na residência e ficaram no quarto com o sargento.
Fonte: www.gazetadigital.com.br