Análise: Protocolar Palmeiras cumpre missão em Uberlândia, mas volta com dores de cabeça na bagagem

Análise: Protocolar Palmeiras cumpre missão em Uberlândia, mas volta com dores de cabeça na bagagem
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Ninguém esperava algo de diferente, nem mesmo o mais otimista dos torcedores do Tombense, mas é necessário exaltar o feito do Palmeiras no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia. Na última quarta-feira, a equipe de Abel Ferreira ficou no empate com o time mandante, por 1 a 1, e carimbou vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil — fruto da vantagem conquistada no Allianz Parque.

Além da importante vaga, o Verdão cumpriu uma de suas principais missões em Minas Gerais: descansar titulares e dar tempo de jogo para Rony, já de olho no derby do fim de semana. O ‘Rústico’ voltou a atuar após fratura no antebraço direito e ganhou ritmo de jogo após alguns minutos em campo.

A atuação alviverde, em si, foi tranquila e protocolar. O Palmeiras fez o que tinha de fazer: se classificar. Como bônus, Abel Ferreira deu minutagem a alguns jovens — Fabinho, Luis Guilherme e Giovani são exemplos disso — e pôde fazer sua gestão de elenco de alta rotação, devido ao ocupado calendário palestrino em 2023.

O descanso aos titulares — o Verdão foi com time misto para o confronto — mostrou-se fundamental, pois, para o seguimento da temporada.

Uma das dores de cabeça mencionada no título desta análise é, na verdade, positiva. Daquele tipo que os técnicos gostam de falar em entrevistas coletivas. Isso porque Giovani teve boa atuação e, após três jogos sem ser utilizado, voltou a mostrar que pode ser peça de reposição útil para Abel Ferreira.

O próprio treinador reconheceu, após o jogo, que o camisa 17 vive período de oscilação — natural, por conta da idade — e que a partida contra o Tombense foi importante para o processo evolutivo do atleta. Dá para brigar por vaga definitiva entre os titulares?

A outra dor de cabeça é, no entanto, negativa. Pelo quinto jogo consecutivo, o Palmeiras foi vazado. Abel Ferreira e Rony negaram qualquer tipo de preocupação exacerbada com a incômoda estatística, mas fato é que nos últimos oito duelos, o Verdão tomou gol em sete.

Se quiser jornadas mais tranquilas na Libertadores, Brasileirão e na própria Copa do Brasil — e, consequentemente, não depender tanto de um prolífico ataque —, fica urgente uma resolução imediata da falta de equilíbrio da defesa.

É algo trágico? Não. Mas, neste início de 2023, chama atenção. Em um jogo que o time alviverde já entrou praticamente classificado, contra um adversário tecnicamente muito inferior, era importantíssimo não ver Weverton tomar mais um gol para que o assunto deixasse de ser pauta — e, também, para que Abel pare de se incomodar com tais questionamentos nas entrevistas.

 

 

 

 

Fonte: www.gazetaesportiva.com


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