Apesar de muito longe ainda das eleições gerais de 2026, o senador Wellington Fagundes (PL), presidente do partido em Mato Grosso, disse que tem o seu sonho em governar o Estado e afirmou que Mendes não tem compromisso com este ou aquele político. Para o líder do PL estadual, a sucessão de Mendes passa pelas eleições municipais do próximo ano.
“Eu penso, eu sonho. Qual o cidadão não gostaria de ser governador do seu estado? Estou há muito tempo no mandato, claro que o Legislativo é uma coisa e o Executivo é outra, mas executar também faz parte da minha vida, sou empresário”, disse Fagundes que foi reeleito.
Segundo o senador mato-grossense, “não existe compromisso do Mauro de ser esse ou aquele candidato. A candidatura de 2026 passa pelas eleições municipais para que a gente forme a posição de 2026. Agora, é claro que queremos estar juntos para fazer o sucessor do Mauro”, destacou. Para Wellington Fagundes, “a eleição municipal não pode ser um desagregador do Estado. Nós apoiamos o Governo Mauro e os partidos que estão na base de sustentação dele terão que ter essa responsabilidade”, disse.
Sobre as eleições de 2024 na Capital, o senador mato-grossense, líder do PL no Estado, não ainda não digeriu o fato de o vereador Chico 2000 (PL), presidente da Câmara de Vereadores da Capital, ter falado publicamente de seu interesse em disputar a prefeitura, o que provoca uma divisão no partido tendo em vista a pré-candidatura colocada do deputado federal Abílio Júnior. “Conversei bastante com o Abílio. Ele é uma pessoa madura, experiente e tenho certeza de que juntos, Abílio e Chico 2000, irão construir uma solução dentro do partido”.
Por fim, questionado sobre uma provável licença do Senado, para dar espaço ao primeiro suplente, o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho (União), o senador disse que está pronto. “Se o Mauro quisesse, eu teria tirado licença no segundo dia de mandato. Se ele quiser assumir amanhã, eu estou pronto”, disse, acrescentando que não tratou desse assunto em nenhum momento com o governador Mauro Mendes. “O governador não tratou comigo sobre isso, mas é claro que se o Mauro assumir no Senado, vai ter que ter um substituto, nem que seja interino. Mas essa equação política administrativa pertence ao governador”,
Fonte: odocumento.com.br